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05 de dezembro de 2025

Maior facção criminosa do RS é alvo de mega operação da Polícia Civil

Conforme a Polícia Civil, policiais cumprem dezenas de mandados na operação

A maior facção criminosa do Rio Grande do Sul é alvo de uma mega operação da Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (5).

Conforme a Polícia Civil, policiais cumprem dezenas de ordens judiciais. Na lista, estão mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, apreensão de veículos e contas bloqueadas. Os policiais atuam em Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Portão, São Sebastião do Caí, Taquara e Montenegro.

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Até o momento, 16 criminosos já foram presos.

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A investigação que deu origem as operações Dívida Ativa II e Crimes ABC começou em janeiro de 2024. Na época, um dos líderes da facção criminosa foi capturado em São Paulo.

“A captura dessa liderança foi determinante para revelar outros integrantes da célula e permitir que suas prisões fossem decretadas. A atuação da Polícia Civil visa, além da captura das lideranças, a identificação de outros integrantes da organização criminosa, com a prisão destes, a asfixia financeira da organização, bem como a manutenção desses indivíduos na prisão, medidas essenciais no combate a essas organizações criminosas”, destaca o delegado Gabriel Casanova, titular da Delegacia de Capturas.

De acordo com a polícia, a operação impacta a capacidade financeira e operacional da célula do grupo criminoso. Com a ofensiva, a polícia interrompeu fluxos de recursos ilícitos da facção.

“A Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas mantém total atenção no tocante à repressão qualificada da organizações criminosas em atuação no Rio Grande do Sul, mediante constante monitoramento de suas atuações na Capital, na Região Metropolitana, no interior do Rio Grande do Sul e nos demais estados da federação, e também, a partir de ordens emanadas por lideranças e seus membros de dentro dos estabelecimentos prisionais. Nesse cenário, busca-se não apenas investigar os graves crimes cometidos pelas organizações criminais, mas também proceder sua descapitalização, ao sequestro e indisponibilidade de bens por elas angariados e à recuperação de ativos”, pontua o delegado Max Otto Ritter.

Jaime Zanatta
Jaime Zanatta
Jornalista formado pela Unisinos escreve sobre economia, cotidiano, polícia e o dia a dia das cidades.
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