Quem está se preparando para conquistar a primeira habilitação em 2025 pode enfrentar obstáculos maiores do que imagina. Uma decisão recente tomada em Brasília promete alterar completamente o caminho de quem sempre sonhou em dirigir legalmente.
A mudança ocorreu de forma discreta, mas já começa a causar preocupação entre futuros condutores e autoescolas em todo o país. O impacto é imediato e atinge milhares de pessoas que estavam perto de iniciar o processo para tirar a carteira de motorista.
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A grande virada é que o exame toxicológico na CNH voltou a ser exigido para quem pretende tirar a primeira habilitação nas categorias A e B, destinadas a motos e carros de passeio. A decisão foi tomada após a derrubada de um veto presidencial pelo Congresso Nacional.
Até então, essa exigência era feita apenas para motoristas profissionais, como caminhoneiros e condutores de ônibus. Agora, quem deseja dirigir um veículo comum também terá de cumprir o novo requisito para poder receber o documento.
O exame tem capacidade de detectar o uso de substâncias nos últimos 90 dias e é feito por meio da análise de cabelo, pelos ou unhas. A coleta ocorre em clínicas e laboratórios credenciados, que passaram a atender também candidatos à primeira habilitação.
Outro ponto que pesa no bolso é o custo extra. O valor do teste varia conforme a região, mas normalmente fica entre R$ 100 e R$ 160, e o pagamento é de responsabilidade do próprio candidato.
Já está valendo?
A nova regra entrou em vigor sem período de adaptação. Ou seja, quem iniciar agora o processo já estará sujeito à exigência, mesmo que tenha feito planejamento financeiro baseado nas regras antigas.
Segundo especialistas, a ampliação da exigência tem como objetivo aumentar a segurança no trânsito e reduzir acidentes relacionados ao uso de drogas. Mesmo assim, a decisão tem gerado debates sobre o impacto financeiro para estudantes e trabalhadores que tiram a CNH pela primeira vez.
Para motoristas das categorias C, D e E, nada muda: o exame continua sendo exigido tanto na primeira habilitação quanto na renovação. A diferença é que agora todos os novos condutores entram na mesma regra.

