A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira (5) uma operação contra a maior facção criminosa que atua no Rio Grande do Sul. Integrantes da facção ‘Os Manos’ são alvos das ofensivas Dívida Ativa II e Crimes ABC.
Conforme informações da polícia, agentes cumpriram mais de 50 ordens judiciais, entre mandados de prisão preventiva, apreensão de veículos, bloqueios de contas bancárias e de busca e apreensão. Os alvos estavam em Campo Bom, Montenegro, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, São Sebastião do Caí e Taquara.
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Até o momento, 16 criminosos já foram presos.
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A investigação começou em janeiro de 2024. Na época, um dos líderes da facção criminosa foi preso em São Paulo.
“A captura dessa liderança foi determinante para revelar outros integrantes da célula e permitir que suas prisões fossem decretadas. A atuação da Polícia Civil visa, além da captura das lideranças, a identificação de outros integrantes da organização criminosa, com a prisão destes, a asfixia financeira da organização, bem como a manutenção desses indivíduos na prisão, medidas essenciais no combate a essas organizações criminosas”, destaca o delegado Gabriel Casanova, titular da Delegacia de Capturas.
De acordo com a polícia, a operação impacta a capacidade financeira e operacional da célula do grupo criminoso. Com a ofensiva, a polícia interrompeu fluxos de recursos ilícitos da facção.
“A Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas mantém total atenção no tocante à repressão qualificada da organizações criminosas em atuação no Rio Grande do Sul, mediante constante monitoramento de suas atuações na Capital, na Região Metropolitana, no interior do Rio Grande do Sul e nos demais estados da federação, e também, a partir de ordens emanadas por lideranças e seus membros de dentro dos estabelecimentos prisionais. Nesse cenário, busca-se não apenas investigar os graves crimes cometidos pelas organizações criminais, mas também proceder sua descapitalização, ao sequestro e indisponibilidade de bens por elas angariados e à recuperação de ativos”, pontua o delegado Max Otto Ritter.

