A noite que deveria ser de diversão terminou de forma inesperada e trágica em um dos pontos mais conhecidos da região do Arquipélago, em Porto Alegre. O que começou como um encontro entre amigos se transformou em um cenário de desespero e correria.
Pessoas que estavam próximas ao local relataram momentos de pânico, gritos e tentativa de socorro. Equipes de emergência foram acionadas rapidamente, mas nada pôde ser feito para salvar a vítima.
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Empresário morre em Porto Alegre após ser atingido por hélice de lancha
Um empresário morre em Porto Alegre após ser atingido pela hélice do motor de uma lancha na Ilha da Pólvora, no bairro Arquipélago. O acidente ocorreu na noite de quinta-feira (4), no atracadouro de um bar bastante frequentado da região.
De acordo com a Polícia Civil, o grupo era formado por amigos que confraternizavam no local. Parte do grupo já estava dentro da embarcação, enquanto outros permaneciam do lado de fora, incluindo a vítima e o piloto da lancha.
No momento em que o empresário tentava embarcar, a lancha avançou inesperadamente. Ele caiu na água e, logo em seguida, a embarcação deu ré, atingindo-o de forma fatal. A vítima morreu ainda no local.
O homem que operava a lancha, de 44 anos, foi preso em flagrante e responde por homicídio simples. Em depoimento, ele afirmou que não chegou a mexer no comando da embarcação, mas o teste do bafômetro confirmou que ele havia ingerido bebida alcoólica no momento do ocorrido.
Segundo a Polícia Civil, o condutor possuía habilitação marítima, mas mesmo assim foi autuado por assumir o risco ao conduzir a lancha após consumir álcool.
A investigação apontou ainda que a embarcação era alugada e estava regular, respeitando as normas existentes para esse tipo de atividade. Testemunhas informaram que o aluguel de lanchas é comum na região para confraternizações e festas.
O Instituto-Geral de Perícias esteve no local e realizou análises técnicas para esclarecer a dinâmica exata do acidente. O Corpo de Bombeiros fez a retirada do corpo da água.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que deve ouvir novas testemunhas nos próximos dias para concluir o inquérito.

