A previsão do tempo para hoje com ciclone no RS preocupa moradores, especialmente em Canoas e na Região Metropolitana, diante do avanço do fenômeno que já causou transtornos no Sul do Estado. Após fortes chuvas atingirem cidades como Osório, Pelotas e Camaquã, agora a atenção se volta principalmente para a força dos ventos.
Chuva já atinge o RS desde as primeiras horas
O dia começou com chuva em diversas regiões do Rio Grande do Sul. Segundo dados do Windy, o volume de precipitação para hoje deve ficar em torno de 24 mm (Grande Porto Alegre), até 35 mm (na Região de Camaquã), o que não é considerado extremo. No entanto, o grande risco do dia está nos ventos associados ao ciclone.
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Ventos devem se intensificar a partir do meio-dia
Especialistas alertam que o comportamento dos ventos muda ao longo do dia. O meteorologista Cesar Lafayete explica que:
“Quanto mais longe do ‘olho’ do ciclone, mais fortes são os ventos.”
Essa condição deve atingir principalmente Porto Alegre, Canoas e toda a Região Metropolitana a partir do meio-dia de hoje.
Veja as rajadas previstas por região no RS
Conforme os dados do Windy, as máximas de vento por região são:
- Missões e Fronteira Oeste (Alegrete, São Borja, São Luiz Gonzaga): até 65 km/h
- Campanha (Dom Pedrito, Cerro Velho): até 50 km/h
- Vale do Taquari (Progresso): cerca de 50 km/h
- Norte/Nordeste do RS (Santa Rosa, Três Passos): entre 60 e 67 km/h
- Centro-Sul e Sul (Tapes, Arambaré, Camaquã, Pelotas, São Lourenço do Sul): até 77 km/h
- Litoral Norte (Mostardas, Pinhal, Cidreira, Tramandaí, Osório, Atlântida Sul): entre 80 e 96 km/h
- Porto Alegre e Canoas: de 60 a 70 km/h
Quando o ciclone deixa o RS?
Segundo o Windy, o Estado só deve ficar totalmente livre dos ventos mais fortes na quinta-feira (11), a partir das 21h, quando o ciclone estará completamente no Oceano Atlântico.
Alerta à população
Apesar das previsões, especialistas lembram que o clima não é 100% previsível e pode mudar rapidamente. Por isso, a orientação é:
- Evitar sair de casa sem necessidade
- Redobrar atenção em áreas costeiras e abertas
- Ficar atento aos comunicados das prefeituras e da Defesa Civil

