Um alerta emitido pelo Banco Central chamou a atenção de milhares de brasileiros que costumam guardar moedas antigas em casa. Uma moeda de R$ 1 cunhada em 1998, aparentemente comum, pode alcançar um valor superior a R$ 5 mil no mercado de colecionadores, dependendo de um detalhe específico.
O aviso reacendeu o interesse pela numismática, área dedicada ao estudo e à coleção de moedas raras.
O detalhe que torna a moeda rara
A moeda em questão apresenta características comuns da primeira família do real:
- Anel externo dourado
- Núcleo prateado
- Número “1”
- Ano “1998”
- Verso com a efígie da República e a inscrição “BRASIL”
O que a diferencia das demais é a presença da letra “P” ao lado do ano de cunhagem.
Essa marca indica que a moeda pertence a uma série de provas, conhecidas como “moedas prova”. Essas peças são produzidas apenas para testes de cunhagem e não deveriam entrar em circulação, o que as torna extremamente raras.
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Quanto vale a moeda de R$ 1 com a letra “P”
Segundo especialistas em numismática, o valor da moeda pode ultrapassar R$ 5 mil, variando conforme:
- Estado de conservação
- Grau de desgaste
- Procura no mercado
- Autenticidade comprovada
Quanto mais próxima do estado original, maior tende a ser o valor alcançado em negociações.
Como saber se você tem uma dessas moedas
A identificação é simples e pode ser feita em casa:
- Pegue uma moeda de R$ 1 do ano de 1998
- Observe atentamente a região próxima ao ano
- Verifique se há a letra “P” gravada
Caso a marca esteja presente, você pode ter em mãos uma peça extremamente valiosa.
O que fazer antes de vender
Especialistas recomendam não vender imediatamente. O ideal é:
- Procurar um avaliador especializado ou uma casa numismática
- Solicitar laudo de autenticidade
- Pesquisar valores praticados no mercado
Também é possível negociar online, em plataformas e grupos especializados, mas é fundamental agir com cautela, verificar a reputação do comprador e evitar o envio da moeda sem garantias.
Interesse por moedas antigas cresce no Brasil
O alerta do Banco Central reforça que objetos aparentemente simples podem esconder grande valor. Em muitos casos, um simples real esquecido em uma gaveta pode se transformar em uma verdadeira raridade, despertando o interesse de colecionadores no Brasil e no exterior.

