Um incêndio de grandes proporções foi registrado no Colégio Marista Santa Maria na noite da última sexta-feira (26). A instituição está situada na Rua Floriano Peixoto, no Centro de Santa Maria, município da região central do Rio Grande do Sul.
O Corpo de Bombeiros recebeu o chamado às 19h36min e permaneceu no local até perto da meia-noite combatendo as chamas. Em seguida, as equipes iniciaram o trabalho de rescaldo.
A vice-diretora da escola, Juliana Golf, afirmou à Rádio Gaúcha que não havia pessoas no prédio no momento do incêndio. A Brigada Militar (BM) isolou a área ao redor da escola para garantir a segurança e facilitar a atuação dos bombeiros.
Incêndio de grandes proporções atinge escola centenária no RS: A BM esteve no local
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Segundo o major Mateus Scremin, subcomandante do 4º Batalhão de Bombeiros Militares, não havia previsão para a conclusão total da ocorrência. Até a madrugada deste sábado (27), os bombeiros continuavam no local em busca de focos residuais.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o major explicou que as equipes atuam tanto dentro quanto fora da edificação atingida.
“Estamos utilizando um drone termal, com o qual a gente visualiza onde é necessário intensificar o combate, para que o fogo fique contido e não se alastre para edificações vizinhas”, disse.
O oficial destacou ainda que a estrutura do prédio dificulta o trabalho, já que o teto e o assoalho são de madeira.
“Por ser uma edificação antiga, o risco de colapso é iminente”.
O prefeito de Santa Maria, Rodrigo Décimo, reforçou que a prioridade é evitar que o fogo volte a se espalhar para imóveis próximos.
A preocupação neste momento é fazer esse trabalho no entorno para que as chamas não se alastrem para os prédios vizinhos, controle e ai possam chegar com mais segurança no foco do incêndio, afirmou.
Reforço regional no combate ao fogo
De acordo com o secretário-adjunto de Segurança de Santa Maria, Sandro Nunes, o município contou com o apoio de equipes de bombeiros vindas de Júlio de Castilhos, São Sepé, São Pedro, Caçapava do Sul e Cachoeira do Sul.
O apoio foi necessário justamente porque rapidamente se extinguiu a capacidade de combate ao fogo e a necessidade de sempre estar abastecendo de água (os caminhões). Nosso maior desafio agora é extinguir o fogo, declarou.
A suspeita inicial é de que uma “pane elétrica” tenha causado o incêndio, conforme informou o prefeito Rodrigo Décimo. A vice-diretora Juliana Golf, no entanto, ressaltou que, apesar de a escola passar por obras de manutenção, não há intervenções sendo realizadas na rede elétrica.
Segundo a vice-diretora, o incêndio atingiu o prédio São José, que representa cerca de 20% da área total do colégio. Imagens feitas no local mostram fogo nos andares superiores. Com a intensidade do vento, a fumaça e a fuligem se espalharam rapidamente pela região central da cidade.
Moradora das proximidades, Naline Castilhos relatou à Rádio Gaúcha que o incêndio começou por volta das 19h e teria iniciado no quarto andar da instituição.
“Meu marido olhou para fora da nossa sacada e visualizou uma fumaça, já dava para ver algumas labaredas”, contou.
“É triste, extremamente triste ver um prédio centenário pegando fogo.”
Conforme Juliana Golf, o quarto andar abriga um depósito onde estavam guardados móveis e outros materiais. Ela destacou que o espaço não armazenava produtos inflamáveis e havia passado por limpeza cerca de duas semanas antes do incêndio.

