As investigações revelaram a identidade da empresa envolvida na venda de leite adulterado com soda cáustica e água oxigenada durante o processo de fabricação. Inicialmente, o nome foi mantido sob sigilo pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por determinação judicial.
Segundo informações apuradas, a companhia já havia sido alvo de fiscalizações anteriores e acumulava um histórico de irregularidades relacionadas ao descumprimento de normas sanitárias e de biossegurança, conforme levantado pela CBN.
Empresa vendia leite com soda cáustica e água oxigenada no RS: 1 ano da operação
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1 ano que a operação descobriu leite sendo vendido adulterado com soda cáustica e água oxigenada durante o processo de fabricação.
A empresa citada é a Dielat, que se apresenta em seu site oficial como uma “empresa familiar”, afirmando atuar com foco na qualidade dos produtos, inovação e cumprimento da legislação de segurança alimentar. No entanto, apenas nos últimos dois anos, a Dielat recebeu 16 sanções aplicadas pelo Ministério da Agricultura, incluindo interdições de áreas, suspensões de atividades e autuações por fraudes em registros e obstrução de fiscalizações.
Durante a operação realizada nesta quarta-feira (25), agentes encontraram produtos fora do prazo de validade que seriam utilizados na produção, além da presença de materiais estranhos, descritos como “pelos indefinidos”, e pontos de sujeira dentro das embalagens.
Especialistas alertam que o consumo de leite vencido já representa risco à saúde, podendo causar intoxicações por bactérias como a salmonela. A situação se agrava com a presença de substâncias químicas como soda cáustica e água oxigenada, consideradas altamente tóxicas e com potencial carcinogênico.

