Os preços dos combustíveis e do gás de cozinha tendem a ficar mais altos a partir da próxima quarta-feira, 1º de janeiro de 2026, com a atualização das alíquotas do ICMS em todo o país.
O imposto estadual, cobrado por meio de um valor fixo por unidade de medida, o chamado modelo será reajustado e deve impactar diretamente o custo ao consumidor.
A mudança vai além do abastecimento de veículos e da compra do botijão de gás. Especialistas alertam que o aumento do tributo sobre o diesel, por exemplo, encarece o transporte rodoviário, principal meio de escoamento de cargas no Brasil. Com fretes mais caros, a tendência é de repasse aos preços de alimentos e produtos industrializados.
Outro reflexo esperado é na inflação. Os combustíveis têm peso significativo no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e reajustes no setor costumam pressionar o indicador, especialmente nos primeiros meses do ano.
Apesar de a alíquota fixa ter sido criada para reduzir oscilações causadas pelo mercado internacional do petróleo, a frequência dos reajustes tem gerado preocupação em segmentos como transporte e agronegócio.
Com a entrada em vigor do novo ICMS logo no primeiro dia do ano, postos e revendas podem atualizar os valores rapidamente, seja na chegada de novas cargas ou já na virada do calendário. Diante disso, a orientação é antecipar o abastecimento e, se possível, garantir o botijão de gás ainda nos últimos dias de dezembro.
Gasolina ficará mais cara a partir de 1º de janeiro: Confira os reajustes previstos:
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Gasolina: aumento de R$ 0,10 por litro, com nova alíquota de R$ 1,57 (+6,8%)
Diesel e biodiesel: alta de R$ 0,05 por litro, passando para R$ 1,17 (+4,4%)
Gás de cozinha (GLP): acréscimo de R$ 0,08 por quilo, chegando a R$ 1,47 (+5,7%)

