OLHA ESSA | Bandidos fazem buraco na parede para roubar banco e PolĂ­cia Civil impede o crime

Foto: Polícia Civil/ Divulgação

PolĂ­cia Civil RS | A PolĂ­cia Civil, por intermĂ©dio da 1ÂȘ Delegacia de PolĂ­cia de RepressĂŁo a Roubos, do Departamento Estadual de InvestigaçÔes Criminais – Deic, na noite de sĂĄbado (9), prendeu em flagrante trĂȘs indivĂ­duos, os quais estavam praticando crime de furto qualificado a uma agĂȘncia bancĂĄria, situada na Avenida Assis Brasil, no Bairro SĂŁo JoĂŁo, em Porto Alegre.

Segundo o Delegado JoĂŁo Paulo de Abreu, da 1ÂȘ DR Deic, dentre as diversas investigaçÔes em andamento na especializada, uma delas estava por monitorar a ação de um grupo criminoso relacionado a furtos qualificados contra instituiçÔes financeiras.

Os agentes da especializada conseguiram, ainda no sĂĄbado, durante o passar o dia, apontar a possibilidade concreta da ocorrĂȘncia de crime de furto a ser praticado na cidade de Porto Alegre, contra alguma instituição bancĂĄria ou mesmo contra algum estabelecimento comercial, mediante rompimento de parede e posteriormente, rompimento de cofre.

Diante disso, açÔes de vigilĂąncia foram desenvolvidas por diversas equipes, as quais chegaram a identificação de dois indivĂ­duos que tripulavam um GM/CELTA, o qual estava estacionado em uma rua perpendicular ao banco, simulando problemas mecĂąnicos. Ficou claro que esses dois indivĂ­duos eram os responsĂĄveis por monitorar eventual aproximação policial, acesso de cliente na sala de auto-atendimento, etc. informando tudo isso aos demais comparsas. Esses indivĂ­duos foram abordados e um deles, identificado como sendo uma pessoa jĂĄ conhecida nas investigaçÔes, conforme relatĂłrios apresentados ao Poder JudiciĂĄrio e ao MinistĂ©rio PĂșblico.

A abordagem confirmou o banco que estava sendo atacado, e o veĂ­culo estacionado suspeito. Ainda, sinalizou que realmente havia pelo menos duas outras pessoas dentro da instituição. Nesse momento, outros policiais jĂĄ buscavam acessar a parte interna do banco, sendo confirmado que a parede que fazia divisa com um imĂłvel lateral, desocupado, estava danificada, com um grande buraco.

Ainda, havia sido construĂ­do um “tĂșnel de papel – papelĂŁo”, por onde os criminosos acessaram o cofre e iniciaram o corte, em sua lateral. Um outro indivĂ­duo foi preso pelas equipes responsĂĄveis pelo perĂ­metro, indivĂ­duo que fugiu pelos fundos do imĂłvel desocupado e pulou telhados, vindo a acessar a via pĂșblica paralela Ă  Assis Brasil. Era ele o responsĂĄvel por operar os instrumentos do crime localizados. Os agentes confirmaram ainda, decorrente de entrevistas com populares que passaram a presenciar a ação policial e a colaborar com os trabalhos, que um quarto indivĂ­duo havia conseguido fugir, acessando outros imĂłveis e tomando rumo incerto.

No banco e no imóvel vizinho foram apreendidos diversos instrumentos do crime, como serra circular, duas esmerilhadeiras com discos de corte, chaves de fenda, pé de cabra, além de um transformador. Os criminosos se utilizavam inclusive da própria energia elétrica da instituição bancåria para o funcionamentos de parte desses instrumentos.

O local tambĂ©m foi objeto de levantamento pericial, por parte do Instituto Geral de PerĂ­cias, sendo que diversos vestĂ­gios Ășteis Ă  investigação foram coletados pelo peritos e papiloscopistas.

Segundo Abreu, os presos fazem parte da mesma organização criminosa que vem atacando instituiçÔes bancĂĄrias hĂĄ anos, sendo paulatinamente desarticulada, face a exemplar trabalho de investigação criminal desenvolvido pelos agentes da 1ÂȘ Delegacia de Roubos do Deic.

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