CANOAS | Polícia Civil prende homem em operação contra organização criminosa e lavagem de dinheiro

Foto: Polícia Civil/ Divulgação

Da redação | A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (04) a operação Placebo na Grande Porto Alegre, em combate aos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, fruto do tráfico de drogas na região. Ao todo, forma cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Viamão, Alvorada e Canoas.

Foto: Rádio Real/ Divulgação
Carros de luxo apreendidos. Foto: Rádio Real/ Divulgação

Conforme o titular da Delegacia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro (DRLD), delegado Marcio Zachello, foram apreendidos seis passaportes de investigados, 27 veículos e 130 frascos contendo 90 cápsulas cada de Phosphoethanolamina, fabricadas em Miami, nos Estados Unidos.

Os carros, de alto valor aquisitivo, estão estimados em R$ 6 milhões. A ação ainda resultou na apreensão de documentos diversos, três notebooks, celulares, R$2.000,00 em espécie e uma pistola calibre 380. Um homem foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo e 35 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas foram bloqueadas.

As investigações apontam que indivíduos pertencentes ao grupo teriam empresas de assessoria, holding, revenda de veículos, comércio de suplementos alimentares, que estariam sendo utilizados para a lavagem de capitais, oriunda de tráfico de drogas. Um dos sócios dessas empresas responde por tráfico de drogas na Comarca de Alvorada.

Foto: Polícia Civil/ Divulgação
Foto: Polícia Civil/ Divulgação

Os agentes, durante a investigação, perceberam uma rápida evolução patrimonial dos investigados, que seria incompatível com a aquisição de imóveis e veículos de alto valor. As transferências de veículos entre os investigados e o registro em nome de terceiros, por exemplo, seriam para ocultar a origem ilícita dos recursos.

O grupo vendia um suplemento que deveria conter Phosphoetanolamina, que seria usada como auxiliar no combate ao câncer. No entanto, o produto não continha a substância. Essa comercialização será apurada pela Delegacia de Consumidor (Decon).

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