FOTO: Trensurb/Divulgação
Da redação | O Governo Federal autorizou na última quinta-feira (31) o reajuste na tarifa única do Trensurb. O valor passou de R$ 1,70 para R$ 3,30.
Porém, a única mudança que será vista e sentida pelos usuários é no bolso. A empresa afirmou que problemas estruturais nas plataformas que já são alvo de reclamações dos usuários devem continuar mesmo com o valor da passagem mais caro.
Segundo a Trensurb, o reajuste tem como propósito equilibrar as contas da empresa e diminuir a necessidade de verba do governo federal, contribuindo para diminuir o déficit público.
Mas, quais são os principais problemas listados pelos usuários? Fomos atrás deles e listamos:
1) ACESSIBILIDADE
Os deficientes físicos que precisam utilizar o Trensurb sofrem muitas vezes com a falta de acesso nas plataformas. Elevadores e rampas são os principais problemas apontados pelos portadores de necessidades especiais.
Conforme a Trensurb, há projetos prontos para execução de obras de acessibilidade em diversas estações, mas aguardam disponibilidade orçamentária.
2) BANHEIROS
FOTO: SindiMetrô RSNos últimos dias muitos usuários tem reclamado da falta de banheiro nas plataformas. Em algumas, há uma placa na porta alegando uma interdição.
Segundo a empresa, a interdição aconteceu por causa de problemas hidráulicos e de vandalismo. Como o contrato de manutenção predial das estações entre Mercado e São Leopoldo chegou ao fim e a nova contratação está na fase de trâmites internos que precedem a publicação do edital de licitação, os reparos necessários estavam sendo feitos somente com equipe própria, de forma reduzida e apenas em casos mais simples e/ou urgentes.
Emergencialmente, a Trensub afirma que firmou um aditivo ao contrato de manutenção vigente, das estações entre Rio dos Sinos e Novo Hamburgo, para a solução dos principais problemas das demais estações. Esses serviços já foram executados nos banheiros das estações Mercado, Aeroporto, Sapucaia, Unisinos e São Leopoldo. A seguir, devem ser executados nas estações Canoas, Mathias Velho e Niterói.
3) ESCADAS ROLANTES
FOTO: Stephany SanderEm São Leopoldo, por exemplo, duas estações não tem nenhuma escada em operação. São seis escadas da São Leopoldo e Unisinos que não funcionam há meses e em alguns casos, há anos.
44 escadas estão em funcionamento nas plataformas ao longo da linha entre Porto Alegre e Novo Hamburgo. De acordo a empresa, esses equipamentos passam por uma manutenção preventiva que é realizada por uma empresa terceirizada.
Em relação às escadas inativas em Unisinos e São Leopoldo, a Trensurb acrescenta que já foi contratada a substituição desses equipamentos, que deve ser concluída até julho.