CAXIAS DO SUL | Comissão julga improcedente denúncia de impeachment contra Daniel Guerra

Foto: Petter Campagna Kunrath/ Divulgação

Da redação | A Comissão Processante da Câmara de Caxias do Sul acatou parecer que considera improcedentes as denúncias apresentadas contra o prefeito Daniel Guerra (PRB). A decisão do grupo de acolher o relatório escrito pelo vereador Elói Frizzo (PSB) foi divulgada nesta terça-feira (10) em entrevista coletiva. O parecer terá de ser ainda apreciado por todos os vereadores em plenário. Integram a Comissão os vereadores Edson da Rosa (PMDB) como presidente, Elói Frizzo como relator e Velocino Uez (PDT).

Edson da Rosa abriu a coletiva e Frizzo leu o parecer assinado. Esse parecer é uma síntese do relatório que Frizzo elaborou e foi aceito pelo grupo. No documento, Frizzo detalha as considerações sobre os sete pontos listados na denúncia protocolada em 2017 e que foi acolhida pelo plenário na sessão de 12 de dezembro. Ele explicou que os trabalhos obedeceram à lei e que, durante a instrução do processo, os questionamentos feitos às testemunhas de defesa se limitaram ao conteúdo protocolado.

“A gente seguiu o rito rigorosamente. Procuramos nos restringir única e exclusivamente ao que estava nos autos”, afirmou o relator.

O presidente da Comissão informou que o grupo remeteu um ofício ao presidente da Câmara, vereador Alberto Meneguzzi (PSB), para que agora seja convocada a sessão de julgamento.

“Com o acolhimento por parte da Comissão Processante do parecer pela improcedência das denúncias, o próximo passo é colocar esse relatório em apreciação de todos os vereadores. A decisão final será do plenário”, ressaltou Edson, considerando o processo como um todo uma situação atípica e histórica para Caxias do Sul.

O presidente da Comissão também agradeceu aos vereadores do grupo e à equipe técnica da Câmara que auxiliaram ao longo do processo. O vereador Velocino Uez frisou que o trabalho foi árduo e desenvolvido com responsabilidade.

A denúncia contra o chefe do Executivo caxiense trouxe assinaturas de 29 cidadãos, que pediram a apuração de supostas infrações político-administrativas, crimes de responsabilidade e atos de improbidade.

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