TRAGÉDIA | Policial Civil de Canoas morre durante operação no Vale do Caí

FOTO: Arquivo Pessoal/Reprodução

Da redação | Um policial civil foi assassinado em uma operação em Pareci Novo, no Vale do Caí, na manhã desta quarta-feira (2). Leandro de Oliveira Lopes, 30 anos, que trabalhava para a Delegacia de Homicídios de Canoas, foi atingido por um tiro disparado por criminosos enquanto tentavam cumprir um mandado de prisão de um foragido.

De acordo com o delegado Luis Antônio Reis Fermino, titular da Delegacia de Homicídios de Canoas, que acompanhava a operação, criminosos abriram fogo assim que os policiais se aproximaram do sítio onde estaria o bandido. O disparo atingiu o policial entre o colete e o ombro.

Colegas o levaram para o hospital, onde médicos tentaram submetê-lo a cirurgia, mas ele não resistiu. O subchefe de polícia do Rio Grande do Sul, Leonel Carivalli, informou que a polícia já está providenciando atendimento psicológico aos familiares dele.

Os criminosos que atiraram teriam fugido para um matagal próximo da RS-124. Após o crime, a Polícia Civil enviou um helicóptero e reforço de efetivo para o cerco no local. Não há informações de presos até o momento.

Em nota assinada pelo chefe da Polícia Civil, Emerson Wendt, a corporação “manifesta seu mais profundo pesar” pelo falecimento. Confira  a íntegra:

“A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul manifesta seu mais profundo pesar pelo falecimento do inspetor de polícia Leandro de Oliveira Lopes.

Leandro faleceu nesta manhã, 02 de maio de 2018, no cumprimento do seu dever como policial e defensor da sociedade, enquanto cumpria mandado de prisão durante operação policial em São Sebastião do Caí. A ordem judicial visava a cumprir a prisão de um integrante de facção criminosa, com origem em Porto Alegre que atua no tráfico de drogas e com histórico de inúmeros homicídios. O policial civil foi alvejado com disparo de arma de fogo durante a ação.

Leandro, 30 anos, é ex-policial militar e se formou em novembro de 2017, na 51ª turma de inspetores de polícia. Ele estava lotado na Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Canoas.

A Polícia Civil se solidariza com a dor dos familiares, policiais e amigos, diante desta perda irreparável.

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