FOTO: Sindipetro RS/Divulgação
Da redação | Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a Brigada Militar na manhã desta quarta-feira (30), em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O ato reúne funcionários da Petrobras e integrantes de centrais sindicais, que apoiam a paralisação dos petroleiros, que teve início a partir da 0h, em todo o país.
Nas imediações da Refap, foram lançadas bombas de efeito moral pela Brigada Militar em direção aos manifestantes. Segundo o comandante do Comando de Policiamento Metropolitano, coronel Eduardo Amorim, apenas foram retirados manifestantes que bloqueavam a BR-116 e levados para a calçada em frente à entrada da refinaria.
Diferentemente dos dias anteriores, a concentração de pessoas acontece em frente à entrada e saída dos funcionários da Refap, e não mais no local onde chegam os caminhões. Apesar da greve, o funcionamento da refinaria segue normal e o abastecimento não está alterado. O que aconteceu, segundo os manifestantes, foi que o turno da noite não saiu do local, e o da manhã não entrou.
Os trabalhadores pedem que sejam revistos os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, são contra a privatização da Petrobras e pedem pela saída do presidente da estatal, Pedro Parente. A greve, conforme o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro), tem duração prevista de 72 horas.