SÃO LEOPOLDO | Com perdas documentais devido ao fogo, batalhão do Exército atuou em missões de paz no Haiti

Foto: Marcelo Henrique Streb/Arquivo Pessoal

Da redação | O incêndio de grandes proporções que atingiu a sede do 19º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, localizada no Centro de São Leopoldo, no Vale do Sinos, nesta segunda-feira (02), não deixou feridos. No entanto, todo Pavilhão de Comando foi destruído.

O fogo começou depois do meio-dia e foi controlado por guarnições de São Leopoldo, Portão, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul e Canoas. A Av. Theodomiro Porto da Fonseca ficou bloqueada durante os trabalhos.

O que o fogo não consumiu, desabou ou está totalmente comprometido. Felizmente, não houve vítimas – diz nota do 19º BIMtz, divulgada no Facebook.

Conforme o comunicado, as chamas teriam iniciado em um local da área central superior do Pavilhão de Comando. Informações extraoficiais indicam que houve um curto, que provocou barulho de estouros e muita correria no interior do quartel. Não havia expediente pela manhã devido ao jogo do Brasil na Copa do Mundo da Rússia.

Quando o pessoal de serviço percebeu as chamas, logo após o jogo, só houve tempo de retirar o armamento e a munição da Guarda e chamar o Corpo de Bombeiros – informa a nota.

UMA HISTÓRIA MACHUCADA

O 19º BIMtz guardava fotografias, documentos, obras de arte e outros objetos que contavam a história do “Batalhão da Serra”, como é conhecido. Esses materiais foram perdidos em meio ao fogo.

Foto: divulgação
Foto: divulgação

Criada em 1739, trata-se da única unidade do Exército Brasileiro que é especializada em missões de paz, tendo atuado para este fim no Haiti. O Batalhão foi convocado em 2004, 2011 e 2015, sendo reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) pelo esforço internacional para preservação da paz.

De dezembro de 2015 a julho de 2016, o 19º BIMtz enviou ao país caribenho o maior número de militares de uma só Unidade para compor o 23º Contingente Brasileiro durante a missão de paz.

Além disso, em 2012, no Rio de Janeiro, participou de operação de pacificação dos complexos do Alemão e da Penha. Entre 2014 e 2015, regressou à cidade para atuar em força-tarefa semelhante no complexo da Maré.

 

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