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Da redação | Nos seis primeiros meses de 2018, a produção de móveis no estado do Rio Grande do Sul representou crescimento de 3,4%. Apenas no mês de junho foram 6,5 milhões de peças, alta de 17% em relação a maio. Nos últimos 12 meses, houve estabilidade de 0,1%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações estão no relatório de agosto com dados de junho e julho 2018, intitulado ‘Conjuntura e comércio externo do setor de móveis no Brasil’, do IEMI – Inteligência de Mercado.
No quesito exportações, em junho esse segmento apresentou alta de 58,6%, atingindo US$ 18 milhões, porém, em julho, as exportações registraram queda de 21,8%, resultando em US$ 14 milhões. Com relação aos países de destino das exportações de móveis do Rio Grande do Sul, no mês de julho o Uruguai ficou em primeiro lugar com 17,1% dos valores exportados, seguido pelos Estados Unidos com 15,7% e pelo Peru com 13,8%.
De janeiro a julho de 2018, dos valores exportados pelo Rio Grande do Sul, o principal destino das exportações foi o Uruguai com 15,3%. O Peru veio em seguida com 14,4% e os Estados Unidos em terceiro com 14,3%.
A análise do consumo aparente de móveis no estado gaúcho mostra que o volume foi de seis milhões de peças, apresentando aumento de 10,2% em relação a maio. No acumulado do ano até junho houve alta de 2,8%.
Em se tratando de vendas do comércio varejista de móveis, o Rio Grande do Sul também cresceu 2,8% em volume e em valores 3,6%. No acumulado do ano, o varejo em volume apresentou crescimento de 4,3% e 4,4% em valores das receitas.
Para o presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), Volnei Benini, os números deixam claro que houve avanços do setor moveleiro no primeiro semestre de 2018, mas ainda é possível verificar altos e baixos tanto no mercado interno quanto externo. “As palestras ministradas no 28º Congresso Movergs, no início do mês de julho, nos mostraram um cenário otimista, mas também é preciso compreender que estamos nos recuperando de anos difíceis e, dessa forma, é normal que ainda existam oscilações, inclusive, por ser um ano eleitoral, de muitas incertezas”, conclui.