Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução
Da redação | O corpo do motorista de aplicativo Paulo Junior da Costa, 22 anos, foi encontrado em Santa Catarina, na tarde desta sexta-feira (4). Ele estava desaparecido desde 31 de dezembro. A localização ocorreu em Laguna, em uma área de mata, de difícil acesso.
As buscas envolveram polícias Civil e Militar, além dos bombeiros. O cadáver estava parcialmente enterrado.
Dois suspeitos foram presos. Um deles possui mandado de prisão temporária, enquanto o outro será autuado em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver.
Em Orleans, onde um dos suspeitos foi capturado, foi encontrado na quinta-feira (3) o veículo da vítima, um Grand Siena vermelho.
Conforme o rastreamento do celular, Paulo Junior da Costa, no dia do desaparecimento, andou 600 quilômetros, antes de sumir.
Antes do desaparecimento, familiares acharam estranho uma mensagem que chegou ao celular da namorada da vítima. No texto, o motorista avisava que faria uma corrida até Pelotas, município que fica mais de 200 quilômetros de Guaíba, onde morava com os pais.
Último contato
Flávio Paulo da Costa, o pai do motorista, foi o último a conversar com o filho. Por telefone, por volta das 20h30, Paulo disse que não iria demorar e que levaria o carvão para o churrasco da virada do ano.
Horas antes, Paulo também conversou com a namorada pelo WhatsApp. Para ela, comentou que estaria fazendo uma corrida para Pelotas, que fica distante cerca de 260 quilômetros de Guaíba. De acordo com a delegada Roberta Bertoldo, responsável pelas investigações, em nenhum momento o motorista foi em direção a cidade.
Porém, o que chamou a atenção da família, foram os diversos erros ortográficos. “Logo a gente percebeu que havia algo errado com ele”, comentou a mãe, Neiva Amador.
Localizado em Laguna corpo de jovem motorista de aplicativo desaparecido desde a última segunda-feira (31). Dois suspeitos presos pelo crime. Um deles com prisão temporária decretada e o outro será autuado em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver. #2DPHPP @delegadanadine— Polícia Civil do RS (@policiacivilrs) 4 de janeiro de 2019