Da redação | O número de demissões na Ulbra já passa de 600, mais que a estimativa inicial dos sindicatos das categorias envolvidas. Os desligamentos envolvem professores e funcionários administrativos.
Conforme o Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro-RS), são 287 docentes. Já os funcionários administrativos, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Privado dos Vales do RS (Sintep Vales), somam 225.
Nesta quinta-feira, os sindicatos realizam reuniões em Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria e Cachoeira do Sul. O objetivo é negociar os pagamentos das verbas rescisórias e os salários atrasados. A Ulbra informou que não tem condições de bancar o alto custo dos pagamentos, no prazo legal de dez dias após o aviso prévio, e por isso pretende parcelar as rescisões. A universidade cogitou até 24 parcelas, o que não foi aceito pelos sindicatos.
Conforme a Associação Educacional Luterana do Brasil (Aelbra), mantenedora da Ulbra, as demissões estão relacionadas à redução no número de matrículas pagantes, além das alterações no Fies e o EaD.
“Estamos construindo alternativas para que os trabalhadores não sejam ainda mais prejudicados, e vamos apresentar a instituição na quinta-feira”, finalizou a diretora do Sintep Vales, Ana Machry.