Foto: Márcio Daudt/ Divulgação
TJ-RS | Ao ser interrogada, Edelvânia Wirganovicz declarou que sua participação na morte de Bernardo Boldrini foi indicar e cavar a cova onde o corpo do menino foi enterrado. Ela inocentou o irmão.
O interrogatório foi suspenso, quando ela desmaiou no Plenário e recebeu atendimento médico. Ao retornar, a acusada não respondeu mais nenhuma questão e o interrogatório dela foi encerrado.
Morte
Edelvânia e Graciele são amigas e já moraram juntas. Ela declarou em Plenário que acobertava um relacionamento que a madrasta de Bernardo tinha em Frederico Westphalen. Na sexta-feira, dia em que Bernardo foi morto, Graciele teria um encontro com o amante. Mas disse à Leandro que ia para Frederico Westphalen comprar uma televisão. Teria sido o médico que mandou Bernardo ir junto com a madrasta.
Eles chegaram à cidade, entraram no carro de Edelvânia. A Assistente Social ficou com Bernardo na praça para que Graciele pudesse ir ao encontro.
Bernardo começou a surtar. Graciele voltou, abriu a bolsa e deu remédios para ele. Colocamos ele no meu carro, e ele desmaiou.”
Nesse momento, Edelvânia insistiu para levar o menino a um hospital, mas Graciele não deixou. Ela queria ir na Delegacia, mas foi ameaçada pela amiga.
Tu vai levar a culpa porque é pobre.” Disse também que a Enfermeira ameaçou a família dela.