Foto: Derli Colomo Jr./Prefeitura de Canoas
Da redação | Com o objetivo de sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre os direitos, as necessidades e as potencialidades das pessoas com Transtorno do Espectro Autista, a Diretoria da Pessoa com Deficiência da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Participação Social de Canoas realizou uma caminhada, que mobilizou mais de 200 pessoas, entre estudantes, professores, familiares e a comunidade em geral. A atividade iniciou no Conjunto Comercial e foi encerrada na Praça do Avião, onde ocorreram apresentações artísticas.
A programação alusiva ao Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo e ao Dia Municipal do Autismo, comemorados neste dia 2 de abril, ainda contou com a exposição de arte “Eu Sou Autista”, cujas obras foram criadas por pessoas com autismo. Também houve mostra de uma coletânea de fotos, representando atividades executadas por pessoas pertencentes a esse segmento populacional. As exposições aconteceram no saguão da Prefeitura Municipal. Na ocasião, estiveram presentes alunos e professores da Escola Estadual Especial Brigadeiro Ney Gomes da Silva, da Associação Pestalozzi e do Centro de Capacitação, Educação Inclusiva e Acessibilidade (CEIA), que é um espaço que atende alunos de inclusão da rede municipal de ensino. As comemorações foram encerradas com um Grande Expediente na Câmara dos Vereadores de Canoas, com um painel apresentado pela professora Kalyne Fernandes de Mello Dias, que atua na Escola Ney Gomes da Silva.
O secretário dos Direitos Humanos e Participação Social (SMDHPS), Roberto Tietz, afirma que a causa merece a atenção do poder público em diferentes segmentos. “Como professor durante toda a minha vida, houve épocas em que não tínhamos informações sobre o autismo ou outras deficiências. Atualmente, é muito mais fácil obter o conhecimento sobre esses assuntos. Por isso, enquanto poder público, é nossa obrigação informar a sociedade, bem como, dar condições de inclusão dessas pessoas em diferentes segmentos, como na educação, no sistema de saúde e no mercado de trabalho”, salienta Tietz.
As atividades fazem parte do Calendário Cultural Inclusivo. Para o diretor da Pessoa com Deficiência, Jair Silveira, a programação do Calendário busca abarcar todos os segmentos da pessoa com deficiência e vai ocorrer durante todo o ano. “São momentos de reflexão em que podemos mostrar para a sociedade que as pessoas com deficiência também podem participar ativamente da sociedade, incluindo-se na escola, no trabalho, no esporte e no lazer, buscando o seu protagonismo e exercício da cidadania”, ressalta.
Escolas também trabalham inclusão
A Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Vó Babali, no bairro Rio Branco, realizou, ao longo desta terça-feira, um trabalho de conscientização das crianças quanto à inclusão de autistas. Os alunos pintaram cartazes sobre respeito às diferenças e os professores levaram todos ao pátio da escola, para aprenderem sobre o autismo.