Foto: Jaime Zanatta/GBC
Da redação | As lideranças do setor låcteo se reuniram para pedir ao Governo Federal ajustes na legislação do Programa de Escoamento da Produção (PEP). Eles querem incluir a comercialização de leite UHT e derivados, como o queijo. Atualmente, em vigor, estå apenas o escoamento de leite cru, o que praticamente inviabiliza a efetividade da ferramenta.
O pedido, que estĂĄ oficializado em documento, serĂĄ entregue na prĂłxima quinta-feira (29) para a ministra da Agricultura Tereza Cristina, que vai visitar a 42ÂȘ Expointer. O assunto foi discutido em uma coletiva de imprensa na manhĂŁ desta segunda-feira (26) no Parque de ExposiçÔes Assis Brasil, em Esteio.
Para a imprensa, o secretĂĄrio-executivo do Sindlat-RS Darlan Palharini, ressaltou que o Brasil Ă© o 5° maior produtor de leite do mundo, ficando atrĂĄs de paĂses como os Estados Unidos e Ăndia. Em territĂłrio nacional, o Rio Grande do Sul Ă© o 2Âș maior produtor de leite do paĂs, perdendo apenas para MInas Gerais e sendo o maior fabricante da RegiĂŁo Sul, na frente do ParanĂĄ e Santa Catarina, respectivamente. “Queremos buscar o merado chinĂȘs”.
Como viabilizar essa exportação
De acordo com cĂĄlculos feitos pelo Sindilat, para viabilizar as exportaçÔes, o Brasil precisa reduzir o preço de exportação da tonelada do leite em pĂł dos atuais US$ 3.100 para algo prĂłximo de US$ de 2.900. Na porcentagem, essa redução significa 6%. “Precisamos ser mais competetitivos. Para ingressar nesse mercado, o Brasil precisarĂĄ operar com margens menores em um primeiro momento”, pontuou o presidente da entidade, Alexandre Guerra.
Dos derivados, o que chama a atenção do sindicato, Ă© o queijo. “JĂĄ pensou quando eles começaram a produzir pizzas por lĂĄ? Vamos mandar nĂŁo sĂł o leite em pĂł daĂ”, finalizou Guerra.