Família de morador de Canoas encontrado morto ainda não conseguiu fazer o enterro

O corpo está com o IGP

A família de Rodrigo Rosa Santos de 24 anos ainda não conseguiu enterrar o jovem que foi encontrado em Taquara, no Vale do Paranhana. Isso, porque o Instituto Geral de Perícias (IGP) ainda não liberou o corpo.

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Rodrigo foi encontrado na última terça-feira (18) em um sítio. Ele estava esperado desde o dia 31 de janeiro.

Corpo encontrado em sítio

A Operação Ruína foi deflagrada para apurar detalhes  “Do desaparecimento de um jovem, nós chegamos ao assassinato de uma pessoa”, reforça o diretor da 2ª Delegacia Regional de Polícia Metropolitana, delegado Mário Souza.

Conforme o delegado, o corpo foi encontrado esquartejado e queimado em um sítio na Zona Rural de Taquara, no Vale do Paranhana. “O corpo estava destruído”, conta. A família conseguiu identificar o corpo através de pertences que foram localizados no local, mas o corpo foi recolhido e será passado por analise do Instituto Geral de Perícias.

Motivações

A Polícia Civil ainda não sabe o que levou dois criminosos a torturar, matar, esquartejar e queimar um morador de Canoas.

Na útltima quarta-feira (19), foram divulgados detalhes da prisão de dois traficantes que são acusados do crime. Por causa da Lei de Abuso de Autoridade a identidade de ambos não foi divulgada. Mas, conforme o delegado Thiago Carrijo, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que investigou o caso, ambos tem envolvimento com o tráfico de drogas. “Além da relação com entorpecentes, eles também tem antecedentes por roubo de veículo”, afirma.

O delegado Carrijo, ainda afirmou que não é possível afirmar a motivação do crime. “O caso está encerrado. Mas, ainda precisamos apurar alguns detalhes obscuros e, por isso, serão realizadas mais oitivas”.

Investigação

Rodrigo desapareceu na noite do dia 31 de janeiro. Na ocasião, informações recebidas pela família, relatavam que ele tinha ido participar de um festival de música no Litoral Norte. Policiais chegaram a ir até Atlântida e praias vizinhas, mas não encontraram pistas do desaparecido. Imagens das câmeras de segurança do prédio em que a vítima morava, mostram, conforme apurado pela reportagem de Agência GBC, ele entrando em um veículo com um homem. “Ele foi levado até o sítio, por uma pessoa da relação dele, por espontânea vontade. Muito provavelmente, ele foi morto lá”, salienta o delegado.

Próximo ao local onde o corpo foi encontrado, além dos pertences da vítima, também tinham estojos de calibre 12mm. “Um dos presos foi pego com um revólver calibre 38”.

Mais detalhes da investigação não foram divulgados, porque conforme o delegado Mário Souza, ela corre em segredo. “Dentro do que podemos falar, ele construiu relações ilícitas e graves, que podem ter motivado esse crime. Mas, reforço que isso não justifica o homicídio. Trabalhamos para evitar crimes, mas não conseguimos controlar as relações privadas”, finaliza.

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