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Canoas
14 de dezembro de 2024

Adolescente é morto pelo “amigo” com tiro na cabeça em Canoas

Crime ocorreu no bairro Guajuviras

Um adolescente de 17 anos foi morto com um tiro na cabeça no bairro Guajuviras, em Canoas. O crime ocorreu em fevereiro deste ano e foi acompanhado, na época, pela reportagem da Agência GBC. Nesta terça-feira (26) o autor do disparo foi preso pela Polícia Civil.

 

Conforme a Brigada Militar (BM), populares relataram que ele e mais dois homens vinham conversando quando um deles sacou a arma e disparou contra a cabeça da vítima. Algumas testemunhas, escutadas pelos policiais, relataram que eles vinham discutindo, mas que pareciam amigos já que andavam juntos.

O atirador fugiu do local. O homem não foi identificado e ninguém do bairro disse que conhecia ele. Durante a investigação, nossa reportagem conseguiu imagens dele fugindo do local em uma motocicleta.

Esse e mais dois homicídios foram peças chaves para desencadear a Operação Perjúrio na manhã desta terça-feira (26) em Canoas. Foram cumpridas 14 ordens judiciais, sendo seis de prisão e oito de busca e apreensão.

Os alvos são investigados por 11 homicídios, segundo o diretor da 2ª Delegacia Regional de Polícia Metropolitana (2ª DPRM), delegado Mário Souza. Os crimes ocorriam, normalmente, nos bairros Guajuviras e Mathias Velho. Na maioria dos casos, os autores tinham convívio com as vítimas.

Conforme o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Thiago Carrijo, que coordenou a ação, os outros dois crimes que chamaram a atenção dos investigadores são os seguintes: em abril, um homem foi morto a pauladas por amigos após uma festa

O corpo, enrolado em um lençol, foi abandonado atrás do Maxxi Atacado. O segundo, é uma tentativa contra uma mulher. “As prisões são decorrentes de um difícil trabalho de investigação realizado pelos policiais nos últimos meses, chegando ao esclarecimento total dos fatos”, relatou o delegado.

Já o delegado Mário Souza esclareceu que “as ações contra o Crime de homicídios são uma prioridade absoluta na região e que a resposta deve ser a mais rápida possível para não permitir-se a impunidade.”

Até o momento, são quatro presos e três armas de fogo.

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