A chuva dos últimos dias provocou diversos transtornos na Região Metropolitana de Porto Alegre. Segundo a Defesa Civil, choveu mais do que a média histórica de julho no município. Conforme o secretário da Defesa Civil de Canoas, coronel Rodolfo Pacheco, aproximadamente oito casas tiveram prejuízos com inundações, devido ao transbordamento do Rio dos Sinos.
Em entrevista para a Agência GBC, Pacheco destacou que a situação poderia ser pior, caso as famílias ribeirinhas na Prainha do Paquetá, por exemplo, não estivessem preparadas para a intempérie. “O pessoal está há muito tempo ali e, por isso, as casas já são preparadas”, diz.
O secretário chama a atenção para a Rua da Barca, aos fundos do bairro Mathias Velho. Embora não tenha registrado grandes problemas por causa da cheia, o coronel alerta que as famílias residentes no local poderão sentir os efeitos da chuva até o próximo sábado (10).
“A situação da Rua da Barca é diferente. Lá, algumas casas estão bem próximas da encosta do rio. Os moradores acabam tendo que deixar as residências, enquanto que no Paquetá raramente isso acontece”, explica o coronel.
Pacheco salienta que as águas dos rios que passam pelos vales do Paranhana e do Taquari desembocam no Rio dos Sinos, provocando o transbordamento nas regiões de São Leopoldo e Canoas. Por isso, a previsão é que venha muita água ainda para Canoas.
“Hoje foi o início. O agravamento será entre sexta e sábado. No sábado, vem mais chuva. Tivemos o ciclone-bomba na semana passada, que não deu reflexo negativo. Agora, outro ciclone, com mais chuva. Agora, essa água toda está vindo. Canoas terá consequências em 48 horas”, alerta Pacheco.