A Delegacia de HomicĂdios e Proteção Ă Pessoa (DHPP) de Canoas deu detalhes nesta quarta-feira do homicĂdio de Manoel Rodimar Cavalheiro Lopes de 39 anos. Ele foi assassinado em dezembro de 2019 na rua Araguaia, no bairro Igara.
Manoel foi atingido com 17 tiros de pistola 9 milĂmetros. Tudo foi transmitido ao vivo pelos atiradores, sendo que o mandante do assassinato, que estava preso, assistiu ao crime. O lĂder era conhecido por agir com crueldade e violĂȘncia contra as vĂtimas. Ele foi transferido em março deste ano para um presĂdio federal.
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Antes da morte, os criminosos haviam descoberto que um taxista era amigo da vĂtima. Com isso, sequestraram o profissional e foram atĂ© a rua onde Manoel estava sentando na calçada. âEle nĂŁo reagiu porque conhecia o veĂculoâ, afirma o delegado titular da Delegacia de HomicĂdios e Proteção Ă Pessoa (DHPP), delegado Thiago Carrijo.
Os investigadores apuraram que o crime tinha relação com o trĂĄfico de drogas. A vĂtima, inclusive, estava vendendo entorpecentes por tele-entrega na ĂĄrea da facção rival.
Sete criminosos estĂŁo envolvidos no fato, mas cinco foram presos durante a Operação Driver. O nome da operação policial Ă© âdriverâ devido ao fato de uma das pessoas envolvidas na investigação ser motorista.
Taxista chamou a atenção dos investigadores
O prĂłprio delegado Carrijo destacou que logo apĂłs o homicĂdio, o taxista entrou na lista de suspeitos. âNos chamou a atenção que ele foi tranquilo atĂ© a delegacia para dar depoimento. AĂ ele contou que foi sequestrado pelos criminosos e a investigação acabou provando isso. Inclusive, quando saiu da delegacia no primeiro depoimento, chegou a ser ameaçado de morte pelos criminososâ.