Governador está preocupado com a região de Canoas e pede para população não relaxar no cuidado

Mesmo com ampliação de leitos, região tem chegado próximo do esgotamento da capacidade hospitalar

O governador Eduardo Leite disse em transmissão nas redes sociais, na tarde desta segunda-feira (20), que a Região Metropolitana está em uma situação mais preocupante do que as outras regiões do Rio Grande do Sul, em relação ao enfrentamento do coronavírus.

“Temos observado que há uma situação mais grave concentrada nas regiões de bandeira vermelha, principalmente na Região Metropolitana. Mas não podemos relaxar os cuidados nas regiões de bandeira laranja para não chegar no nível crítico das demais”, afirmou Leite.

O chefe do Piratini completou com um apelo aos gaúchos. “Renovo o apelo para que atendam aos protocolos, fiquem em casa o máximo que puderem, estabeleçam menor número de contatos possível para termos redução da demanda da estrutura hospitalar e possamos manter ao máximo as atividades econômicas”, conclamou.

A declaração foi dada durante a transmissão de divulgação do mapa definitivo da 11ª rodada do modelo de distanciamento controlado. Após analisados 59 pedidos de reconsideração, o mapa do sistema ficou com oito regiões em bandeira vermelha. Outros 12 estão na laranja, com menor risco e restrições. O Gabinete de Crise do Estado acatou 10 dos 18 pedidos.

Mesmo com a ampliação de leitos, segundo Leite, a Região Metropolitana tem chegado próximo do esgotamento da capacidade hospitalar. “Houve uma redução da velocidade do número internações e na demanda hospitalar do Estado, que era de 30% há um mês, e agora está em torno de 15%. Isso é positivo, mas não é suficiente, porque continua crescendo”, disse.

Leite acrescentou, ainda, que a capacidade de ampliação da oferta não consegue ter a mesma velocidade do aumento da demanda. “Se não tivéssemos feito ampliação de 75% nos leitos no RS, já teríamos esgotado a capacidade de atendimento há cerca de um mês. Como a população atendeu aos protocolos do distanciamento controlado, conseguimos fazer ampliação e evitar a sobrecarga. Mas já temos algumas regiões, como é o caso da Metropolitana, chegando no limite e, por isso, não podemos relaxar agora”, pontuou o governador.

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