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Canoas
13 de outubro de 2024

Quem é o empresário de Canoas acusado de participar de fraudes em Rondônia

Só em um dos endereços do empresário, foi apreendido uma BMW de R$ 400 mil

Um empresário de Canoas é alvo da Operação Mobilis deflagrada em conjunto pelas policiais civis de Rio Grande do Sul e Rondônia. Na manhã desta quarta-feira (29), agentes da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas cumpriram mandado de busca e apreensão além de um de prisão preventiva em dois imóveis nos bairros Marechal Rondon e São José.

Nos endereços, os policiais apreenderam R$ 350 mil, dois carros de luxo – sendo uma BMW de R$ 400 mil e um Jeep Renegade –, diversos documentos, equipamentos eletrônicos, celulares, HDs de computadores e um cofre. “O resultado da operação superou as expectativas, logrando êxito em colher grande quantidade de provas e apreensões”, comentou o titular da 3ª DP, delegado Rodrigo Caldas.

Em nenhum dos dois locais o preso, alvo da operação, foi encontrado. Questionado, o delegado Caldas informou que não iria divulgar o nome dele e nem o da empresa por dois motivos: não atrapalhar as investigações e por causa da Lei de Abuso de Autoridade. Porém, a Agência GBC apurou que o empresário é Alvaro Ederich Junior proprietário de uma empresa que funciona dentro da Ulbratech no campus da universidade em Canoas.

A reportagem tentou contato com a defesa do empresário, mas, até o momento não obteve retorno.

O que era a fraude
A investigação descobriu um esquema de fraudes no processo de licitação do Sistema Mobile da Polícia Militar de Rondônia (PM-RO). A plataforma é responsável pelos registros online de boletins de ocorrências.

Os policiais começaram a apurar após uma denúncia anônima informando supostas irregularidades na licitação para aquisição de software, tablets e demais acessórios para a implementação do Sistema Mobile. Segundo apurado pelos investigadores, há existência de vínculo entre servidores públicos e o sócio proprietário da empresa ganhadora do certame.

Com a quebra do sigilo dos investigados, os agentes confirmaram que antes e principalmente durante o processo licitatório, servidores públicos do estado de Rondônia e o sócio proprietário da empresa, mantiveram inúmeros contatos e trocas de documentos com o objetivo de tornar essa empresa a vencedora da licitação.

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