Polícia pede a prisão de empresário de Canoas que vendia álcool gel adulterado

Em abril, a polícia fechou uma fábrica clandestina dele na cidade

A Polícia Civil indiciou nesta terça-feira (11) um empresário de Canoas por falsificação e adulteração de álcool em gel. Ele foi alvo de uma operação, pois fabricava e vendia o produto ilegalmente. O homem, de 66 anos, teve a prisão solicitada à Justiça. Na leitura dos investigadores, o objetivo é evitar a fabricação e distribuição do álcool em gel.

Conforme o delegado Marco Antônio de Souza, a ineficácia do produto foi comprovada em laboratório. O material apresentava risco de explosão e não tinha efeito para combater o coronavírus. Em abril, Agência GBC mostrou que uma fábrica clandestina de álcool em gel, liderada pelo empresário, foi interditada em Canoas. No local, foram apreendidos diversos produtos e matéria-prima. A fiscalização ocorreu também no litoral norte do Estado.

Os agentes civis apuraram que a empresa não tinha alvará para vender esse tipo de produto, apenas licença para atuar na comercialização de material de escritório. Além de obter fórmula incompatível, álcool em gel era vendido sem permissão da vigilância sanitária.

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