A Polícia Civil realizou, na manhã desta quarta-feira, uma operação que investiga crimes que poderiam ter sido cometidos na prefeitura de Gravataí, na qual um servidor público, cujo cargo é arquiteto, foi preso.
A prefeitura de Gravataí falou em nota que “apoia todas as investigações necessárias para apurar irregularidades no serviço público, colocando-se à disposição da Polícia Civil para todos os esclarecimentos que se fizerem necessários”.
A Polícia Civil cumpriu 17 mandados de busca e apreensão e quatro servidores públicos tiveram o exercício de seus cargos suspensos. A operação foi realizada nas prefeituras de Gravataí e Glorinha, além de casas e empresas.
De acordo com a Polícia Civil, o homem estava prestando serviço particulares em horários em que deveria estar trabalhando na prefeitura. O servidor contava com ajuda de mais outros agentes para que projetos urbanísticos fossem negados e que fossem protocolados no órgão público. Mais tarde, ele entrava em contato com as pessoas e apresentava as melhorias que poderiam ser feitas nos projetos e cobrava para fazê-los.
Segundo a Polícia, o projeto, batizado de “Estudo de Impacto de Vizinhança”, seria feito pelo arquiteto, mas terceiros assinavam as obras e emitiam notas fiscais.
A operação contou com a atuação de 80 policiais.
Confira a nota da prefeitura de Gravataí:
Em relação à notícia divulgada na manhã desta quarta-feira, 30, a respeito de investigação relacionada à conduta de servidores municipais, envolvendo a aprovação ou não de projetos urbanísticos, a Prefeitura de Gravataí apoia todas as investigações necessárias para apurar irregularidades no serviço público, colocando-se à disposição da Polícia Civil para todos os esclarecimentos que se fizerem necessários. Nenhuma irregularidade ficará sem a resposta, pois o Governo Municipal não abre mão da transparência e da legalidade no exercício da função pública.
