Leite diz saber “que ainda não foi possível pagar salários em dia do funcionalismo”

Segundo o governo, “a pandemia torna qualquer previsão muito difícil.”

Nesta quarta-feira (28) é comemorado o dia do Servidor Público. Em vídeo publicado nas redes sociais, Eduardo Leite diz saber “que ainda não foi possível retomar os pagamentos em dia de todo o funcionalismo.”

Leite também anunciou que, na próxima sexta-feira (30), o Tesouro do Estado deposita parcela no valor de R$ 4,8 mil a todos os servidores. Dessa forma, o governo quita os salários de 79,4% dos vínculos. Com o pagamento dos demais 20% dos vínculos com seis dias úteis de atraso, esse é o calendário com menor atraso da atual gestão. No caso do magistério, 98% dos servidores terão seus contracheques integralizados no último dia útil do mês de outubro, sem atrasos. Também está confirmado o pagamento da 10ª parcela do décimo terceiro salário de 2019.

“Seguimos com um amplo processo de ajuste das contas do Estado e esperamos em breve regularizar a situação em relação aos pagamentos dos salários. Felizmente hoje, no Dia do Servidor Público, anunciamos a boa notícia de que, neste mês, quase 80% dos servidores terão os seus salários pagos integralmente pelo governo do Estado no dia correto de pagamento, em 30 de outubro. Isso inclui 98% do Magistério. Para os demais 20% dos servidores, serão 6 dias úteis de atraso, o menor atraso dos últimos dois anos. Seguiremos trabalhando com muita responsabilidade, como fizemos na saúde, para honrar os compromissos em todas as áreas e garantir as melhores condições de trabalho ao funcionalismo”, afirma o governador Eduardo Leite em vídeo publicado nas redes sociais em reconhecimento à data.

Conforme o Tesouro do Estado, os servidores que recebem acima de R$ 4,8 mil líquidos terão seus salários complementados no dia 10 de novembro, data do próximo depósito para quitação total da folha de outubro. A quitação será possível pela melhora no desempenho do ICMS, verificada desde o início da retomada de atividades econômicas, e da repercussão das reformas realizadas desde 2019, associadas a um esforço de contenção de despesas.

“A pandemia torna qualquer previsão muito difícil, especialmente pelas incertezas econômicas que fazem o país retroceder a um PIB de 10 anos atrás e pelos gastos adicionais que exige para diversas áreas do Executivo. Mas temos sido firmes no propósito de priorizar o atendimento à população e o pagamento da folha, sempre com transparência sobre as datas, anunciadas a cada final de mês desde janeiro de 2019”, diz o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso.

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