Dentista tomou medicamento antes de ser encontrada morta em matagal

O caso é investigado pela Polícia Civil

O Instituto Geral de Perícias (IGP) divulgou o laudo de necropsia do corpo da dentista Bárbara Machado Padilha de 32 anos. A causa da morte foi overdose de uma substância que não teve o nome revelado.

Conforme o delegado Adriano de Rossi, responsável pelo caso, o exame confirma a hipótese de suicídio. Antes mesmo do resultado do laudo, a polícia já sabia que Bárbara pudesse ter usado uma substância para tirar a própria vida. Os investigadores também já sabiam que a dentista não havia ingerido bebida alcoólica e nem foi vítima de estupro, já que o corpo não tinha sinais de violência.

Porém, antes de encerrar o caso, o delegado quer saber o conteúdo da última mensagem de texto escrita por Bárbara. Após enviar o SMS, ela teria recebido uma resposta. O diálogo teria sido com uma empresa. O telefone da dentista não foi encontrado. “Acreditamos que não tenha nada a ver com a motivação, mas como foi o último ato dela com vida, quero ver o teor da mensagem. Estamos esperando decisão judicial que obriga a empresa a nos fornecer essa informação”, afirmou.

Entenda o caso

Bárbara saiu de casa no dia 10 de outubro, em Tupanciretã, levando celular e dinheiro. Foi vista pela última vez em um posto de combustíveis no acesso a Santa Maria. Imagens de câmera de segurança mostram que ela entra em uma loja de conveniência, usando máscara, sozinha e aparentemente tranquila. A dentista pagou em dinheiro por uma água mineral e um doce. Ela permaneceu no local por cerca de 20 minutos e depois disso, não foi mais vista.

O corpo dela foi localizado quatro dias depois em uma área de mata fechada nas margens da BR-158, em Santa Maria.

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