Após manifestação, funcionários do Carrefour fazem limpeza em loja onde homem foi morto

O prédio do supermercado Carrefour na Avenida Plínio Brasil Milano, na Zona Norte de Porto Alegre, foi limpo por funcionários ao longo deste sábado (21). O local amanheceu com as marcas do protesto da última sexta-feira (20).  

Portões foram quebrados. Paredes do prédio ainda estavam chamuscadas pelo fogo causado pelos manifestantes. Uma parte da estrutura externa estava quebrada e era possível visualizar pedaços de vidro e metal na calçada do hipermercado. Uma das áreas mais destruída foi a do posto de combustíveis.

Uma empresa contratada pelo Carrefour esteve no local, nas primeiras horas da manhã de sábado, para fazer a primeira parte da manutenção dos estragos. Funcionários de outras companhias, que possuem lojas dentro da unidade, também estiveram na parte externa do prédio na tentativa de contabilizar os prejuízos.

Na frente do Carrefour, foram colocados cartazes com as mensagens: “A Carne mais Barata do Carrefour é a Carne Negra”, “Nossas Vidas Não estão em Oferta”, “Vidas Negras Importam” e “Até quando você vai levar porrada? Até quando vai ficar sem fazer nada”. A calçada também está cheia de cartazes e flores.

A Brigada Militar (BM) segue reforçando a segurança no local. Segundo a assessoria de imprensa do Carrefour, não há previsão de quando essa loja será reaberta.

Palco do crime

Na noite da última quinta-feira (19), João Alberto da Silveira Freitas de 40 anos foi agredido até a morte por dois criminosos. Eles foram presos em flagrante. Nesta manhã, enquanto o local era limpo, Beto era enterrado sob aplausos e pedidos de justiça.

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