A Polícia Civil finalizou o inquérito, na última terça-feira (1º), o inquérito da morte de Arlindo Elias Pagnoncelli, 38 anos, que foi linchado em Nova Prata, por 40 pessoas, em novembro.
Nove pessoas foram indiciadas. Segundo a polícia, entre as acusações estão os crimes de homicídios, lesão corporal seguida de morte, omissão durante linchamento, corrupção de menores e falso testemunho.
Três pessoas já estão presas, outras duas tiveram a prisão preventiva decretada, porém ainda não foram cumpridas. De acordo com a polícia, entre os agressores, há pelo menos sete menores de idade. Um policial militar também estaria envolvido no crime, ele seria a 10ª pessoa indiciada, porém, responderá na Justiça Militar.
O crime
Arlindo foi agredido por 40 pessoas na noite de 8 de novembro em Nova Prata. Ele chegou a ficar internado por 10 dias antes de morrer.
Segundo a polícia, ele foi linchado após uma suposta importunação sexual contra duas mulheres, uma delas era menor de idade. As duas confirmaram a importunação à polícia. De acordo com polícia, imagens analisadas de câmeras de segurança não comprovam o fato, pois estavam muito longe.
Segundo a polícia, a família das duas mulheres reprendeu Arlindo. Outras pessoas que estavam presentes se juntaram no local, e as agressões começaram. Conforme a polícia, o espancamento seguiu mesmo com a Arlindo inconsciente.
Já a família de Arlindo alega que não há provas da suspeita importunação feita por ele.