Traficantes queriam matar policiais de Canoas e região para seguir vendendo drogas

Eles chefiavam o tráfico de drogas na região

Traficantes que comandam a venda de drogas de Canoas e outras cidades da Região Metropolitana a partir de Eldorado do Sul foram alvos da Operação Roque, deflagrada nesta sexta-feira (18), pela Polícia Civil. Após denúncias de uma central de distribuição e de celulares em presídios, por meio de drones, a investigação coordenada pelo delegado Guilherme Dill, descobriu planos de ataques criminosos.

Conforme o delegado, criminosos foram flagrados planejado atentados a delegacias, fóruns e a morte de policiais da região. Em um dos áudios, os criminosos chegaram a citar um policial militar como possível alvo do grupo. O bandido diz, ainda, que aquele não era o momento de matar o PM, já que ele seria o principal acusado. Em outro, ele fala sobre atacar prédios da segurança durante a madrugada. “Se pacificamente não adiantar, tem que dar uns atentados nos fóruns e nas delegacias, passar uma madrugada.”

“Qualquer tipo de incitação, planejamento ou ideia de atentado contra as instituições públicas devem ser respondidas à altura e com medidas enérgicas”, destacou o delegado. Dill ainda pontuou que todos os crimes geram em torno do tráfico de drogas.  

Durante a operação, também chamou a atenção da polícia, o forte aparato tecnológico utilizado pelos criminosos. “Eles investiam muito em segurança para a própria segurança deles”, comentou o delegado Mário Souza, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM).

Hoje, os policiais apreenderam armas, documentos, equipamentos, munições e celulares. Quatro criminosos foram presos e dois seguem foragidos. “Seguimos as buscas”, finalizou o delegado Dill.

Segundo golpe

A quadrilha já tinha levado golpe da polícia. Em março, junto com a Brigada Militar (BM), os policiais encontraram um esconderijo deles em Eldorado do Sul. Na época, uma mulher que cuidava do local foi presa e foram apreendidos um fuzil, cerca de quatro quilos de drogas, dois drones e 32 celulares.

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