URGENTE: RS volta a ter bandeira preta; Canoas segue na vermelha

Esteio, Sapucaia, Nova Santa Rita e Cachoeirinha seguem na vermelha

O primeiro mapa preliminar do Distanciamento Controlado de 2021 traz, novamente, a classificação de risco altĂ­ssimo ao Rio Grande do Sul. No mapa desta 35ÂȘ rodada, publicado nesta sexta-feira (1°), a regiĂŁo de BagĂ© retorna Ă  bandeira preta, depois de duas rodadas em bandeiras mais leves (vermelha e laranja, respectivamente). Canoas e regiĂŁo seguem em bandeira vermelha.

O risco altĂ­ssimo em BagĂ© Ă© resultado da combinação entre a piora no nĂșmero de leitos livres/pacientes Covid na macrorregiĂŁo Sul e o fato de a regiĂŁo apresentar bandeira preta no indicador de hospitalizaçÔes para cada 100 mil habitantes, o que culminou no acionamento da nova regra do Distanciamento Controlado: a salvaguarda de bandeiras vermelha e preta, quando uma regiĂŁo registra muitas hospitalizaçÔes novas de pacientes com Covid-19 e, ao mesmo tempo, possui baixa capacidade hospitalar na macrorregiĂŁo. Confira, logo abaixo, a explicação completa sobre a nova regra.

A situação do Estado perante o coronavĂ­rus ainda requer muita atenção. SĂŁo 13 as regiĂ”es em bandeira vermelha (risco epidemiolĂłgico alto). Em bandeira laranja, que representa risco mĂ©dio, estĂŁo sete regiĂ”es – Santa Maria, Uruguaiana, Taquara, Novo Hamburgo, GuaĂ­ba, Cruz Alta e Erechim. As duas que nĂŁo aderiram ao sistema de cogestĂŁo – GuaĂ­ba e Uruguaiana – estĂŁo em bandeira laranja nesta rodada.

Implementação da salvaguarda de bandeiras vermelha e preta

A partir desta semana, o Distanciamento Controlado utiliza uma nova regra que garante bandeiras de risco alto e altĂ­ssimo (bandeiras vermelha e preta) quando a regiĂŁo tem elevada quantidade de novas hospitalizaçÔes de pacientes confirmados com Covid-19 (conforme a regiĂŁo de residĂȘncia do paciente) e, ao mesmo tempo, estĂĄ inserida em uma macrorregiĂŁo com baixa capacidade hospitalar.

Esse refinamento no modelo Ă© necessĂĄrio, pois quando a capacidade hospitalar estĂĄ prĂłxima do limite, os indicadores de “velocidade do avanço” e de “variação da capacidade de atendimento” se tornam prejudicados – uma vez que, mesmo havendo demanda por leitos, eles podem nĂŁo ser preenchidos devido Ă  lotação das ĂĄreas Covid dos hospitais. Esse aprimoramento visa melhor refletir e evitar o esgotamento de leitos.

A NOVA REGRA IMPÕE

Garantia de bandeira vermelha se ambas condiçÔes forem satisfeitas:
‱ O Indicador 6, hospitalizaçÔes para cada 100 mil habitantes da regiĂŁo, apresentar bandeira vermelha ou preta;
‱ O Indicador 8, leitos livres/leitos Covid da macrorregião, estiver menor ou igual a 0,8.

Garantia de bandeira preta se ambas condiçÔes forem satisfeitas:
‱ O Indicador 6, hospitalizaçÔes para cada 100 mil habitantes da regiĂŁo, apresentar bandeira preta;
‱ O Indicador 8, leitos livres/leitos Covid da macrorregião, estiver menor ou igual a 0,3.

A salvaguarda teria gerado modificaçÔes sutis nas 34 semanas anteriores. A bandeira preta teria sido acionada somente nas regiÔes de Pelotas e Bagé na semana 32, o que não teria gerado modificaçÔes no mapa preliminar, uma vez que o modelo nos moldes atuais captou bandeira preta em ambas regiÔes naquela semana.

No que diz respeito Ă  bandeira vermelha, em toda a sĂ©rie histĂłrica atĂ© a semana 34, que atĂ© hoje apresentou 283 bandeiras vermelhas no mapa preliminar, a salvaguarda teria gerado um aumento de 10,6% nesse nĂșmero (teria apresentado 314 bandeiras vermelhas se essa trava estivesse em vigor – 31 a mais). No entanto, essas bandeiras poderiam ser modificadas em caso de acolhimento de recursos das regiĂ”es.

Nesta 35ÂȘ rodada, as regiĂ”es de CapĂŁo da Canoa, Porto Alegre, Santo Ângelo, IjuĂ­, Santa Rosa, Palmeira das MissĂ”es e Caxias do Sul receberam bandeira vermelha no mapa preliminar acionadas pela salvaguarda. A regiĂŁo de BagĂ© foi a Ășnica a ter acionada a salvaguarda de bandeira preta.

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