Polícia Civil não consegue identificar homem que foi morto e queimado em Canoas

Em uma das mãos, ele tinha dois anéis.

Os agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas seguem debruçados em cima de um caso misterioso. Em 26 de novembro, o corpo de um homem foi encontrado carbonizado na rua João Goulart, no bairro Industrial.

Quase dois meses depois, a investigação tenta descobrir quem é o homem. Por causa do estado em que o corpo foi encontrado, o Instituto Geral de Perícias (IGP) não conseguiu realizar a identificação. Mas, um detalhe inicial chamou a atenção dos agentes: na mão esquerda, ele tinha dois anéis no dedo médio.

Câmeras de segurança analisadas

Durante as diligências, os investigadores buscaram imagens das câmeras de segurança das diversas empresas que ficam na via. Em algumas, é possível identificar um Honda New Civic prata passando pela rua e estacionando na frente o onde o corpo foi deixado. De longe, as imagens mostram, duas pessoas, descendo do veículo e mexendo no porta-malas. Em menos de dois minutos, eles largam o homem. Em seguida, colocam um pneu no rosto da vítima e ateiam fogo. A polícia aguarda o laudo do IGP para saber se o homem morreu queimado ou se já estava morto. Pelo corpo, tinham ferimentos compatíveis com faca.

Na avenida Guilherme Schell, minutos antes das 2h35 da madruga chuvosa de 26 de novembro – horário em que o corpo foi deixado no local –, o mesmo veículo é visto passando em frente a Estação São Luís, do Trensurb, no sentido Canoas – Esteio.

Os investigadores da DHPP precisam responder duas perguntas: quem é a dupla que estava no veículo e quem é o homem, já que segundo apurado por Agência GBC, não há ocorrências de desaparecimento próximas a data do crime. O delegado Robertho Peternelli, ressalta que a população pode ajudar na elucidação do caso com informações sobre o carro e a vítima. Informações podem ser repassadas, de forma anônima, pelo telefone: 0800 642 0121.

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