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Canoas
01 de julho de 2025

Adolescente morta a tiros pelo ex-namorado, em Canoas, recebia vídeos com ameaças

Ela já tinha sido esfaqueada por ele

A família da adolescente de 16 anos morta a tiros pelo ex-namorado na madrugada do último sábado (13) na rua Harmonia, no bairro Guajuviras, em Canoas. em Canoas, informou que a filha vinha recebendo ameaças de Richard Campanel da Silva Staziacki, 19 anos, há meses, através de vídeos enviados via WhatsApp.

Em um dos vídeos, o rapaz fala para Júlia: “Ah, eu já vi várias vezes você aprontando hein. Estou de olho. Olha o porte”, nesse momento Richard levanta a camisa e mostra uma arma de fogo dentro da calça.

A reportagem de Agência GBC obteve um vídeo em que Richard ameaça Júlia no ano passado, quando ela foi esfaqueada por ele e chegou a registrar ocorrência na polícia. Ela também pediu medida protetiva contra ele.

YouTube video

Richard já é conhecido da polícia. Ele tem antecedentes policiais por homicídio, tráfico de drogas, roubo, lesão corporal, porte de arma, entre outros. Além disso, o criminoso está com prisão preventiva decretada e é considerado foragido. Nenhum advogado se apresentou até o momento como responsável pela defesa dele.

Entenda o caso

Júlia teria brigado com o ex-namorado e depois morta a tiros por ele que é o principal suspeito do crime. Ela e uma amiga, também adolescente e grávida, foi baleada por um amigo do atirador. Ferida, ela segue internada no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC).

As duas, de acordo com a investigação, estavam em uma festa. Richard mandou mensagem para Júlia dizendo que queria vê-la porque estava com saudades.

O namoro de Júlia e o acusado de matar ela, já era de conhecimento da polícia. Em 2020, duas ocorrências policiais envolvendo desavenças do casal foram registradas. Em julho, Júlia foi esfaqueada por ele e registrou ocorrência por lesão corporal. Em outubro, a mãe dela registrou o sumiço da jovem. A suspeita é que após desaparecer, ela tenha voltado a ter contato com o ex-namorado, que tentava reatar o relacionamento.

A família de Júlia morava em Viamão. O caso é tratado como feminicídio e é investigado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM).

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