Trensurb está sanitizando estações por causa do coronavírus

O desinfetante utilizado protege superfícies por até sete dias e suporta mais de mil toques contaminantes por dia

A Trensurb está testando um sanitizante que promete ser mais eficaz na desinfecção de superfícies e no combate ao novo coronavírus. Trata-se de um produto composto por quaternário de amônio de quinta geração com nanotecnologia em prata.

Segundo o fabricante, o desinfetante protege superfícies por até sete dias e suporta mais de mil toques contaminantes por dia. Conforme o diretor de Operações da Trensurb, Luís Eduardo Fidell, “uma das medidas principais de prevenção é intensificar a higienização de todas as áreas e trens para garantir a segurança dos empregados e passageiros. Sendo assim, temos buscado as melhores práticas e trocas de informações com os demais operadores”.

O teste está sendo feito, inicialmente, na sede da Trensurb e na Estação Mercado, em uma bilheteria e uma catraca. Realizado por bioluminescência, com o uso de um luminômetro, o teste detecta a presença de microorganismos e resíduos orgânicos em superfícies com base na medição da quantidade de adenosina trifosfato, fonte de energia presente em células vivas.

A medição foi realizada antes e depois da aplicação do produto e será repetida em sete dias a fim de indicar a eficácia do sanitizante. O desinfetante possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária e laudos de eficiência contra diversos microorganismos causadores de doenças, incluindo coronavírus similares ao Sars-CoV-2, causador da Covid-19.

Caso o desinfetante seja considerado eficaz, deve ser adquirido e utilizado na desinfecção de trens, estações e áreas da sede da Trensurb. Para Fidell, “o transporte público sendo uma atividade essencial deve garantir que todos os envolvidos se sintam seguros”.

O diretor afirma que a Trensurb tem como seu principal objetivo no momento seguir cumprindo seu papel essencial com o maior nível de segurança possível, pois tem a missão de “fornecer acesso aos profissionais de saúde, pessoas que buscam assistência médica e outros trabalhadores de serviços essenciais, em especial aos de segmentos menos favorecidos”.

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