ATENÇÃO: quem tem doença neurológica já pode se vacinar contra a Covid-19 em Canoas

A vacinação acontece nos 27 postos de saúde da cidade

Pessoas com doenças crônicas neurológicas já podem se vacinar contra a Covid-19 em Canoas. O grupo foi incluído na lista de comorbidades pelo Ministério da Saúde na nova atualização do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO). 

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Com a alteração, passam a fazer parte do público-alvo portadores de doenças cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório e demência vascular), doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular, e indivíduos com deficiência neurológica grave, paralisia cerebral, esclerose múltipla ou condições similares. 

Em Canoas, a Secretaria Municipal da Saúde destaca que a vacinação para o grupo das comorbidades segue na íntegra o PNO. A aplicação das doses acontece nas 27 unidades básicas de saúde, das 8h às 12h. O Ministério da Saúde definiu 22 categorias de problemas crônicos de saúde: 

Diabetes mellitus: pessoas com diabetes mellitus

Pneumopatias crônicas graves: indivíduos com pneumopatias graves, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática).

Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos. O paciente deve utilizar mais de três medicamentos para controle da pressão, um de cada grupo (no mínimo 3 grupos). Grupo 1: Captopril, Enalapril, entre outros. Grupo 2: Propranolol, Atenolol, Metroprolol. Grupo 3: Anlodipino. Grupo 4: Losartana. Grupo 5: Hidroclorotiazida, Moduretic, Clortalidona. As medicações usadas devem constar no laudo médico.

Hipertensão arterial estágio 3: pressão arterial sistólica igual ou superior a 180 mmHg e/ou diastólica igual ou maior a 110 mmHg, independentemente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade. O paciente deve utilizar mais de três medicamentos para controle da pressão, um de cada grupo (no mínimo 3 grupos). Grupo 1: Captopril, Enalapril, entre outros. Grupo 2: Propranolol, Atenolol, Metroprolol. Grupo 3: Anlodipino. Grupo 4: Losartana. Grupo 5: Hidroclorotiazida, Moduretic, Clortalidona. As medicações usadas devem constar no laudo médico. 

Hipertensão arterial estágios 1 e 2: com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade. Pressão arterial sistólica entre 140 e 179 mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109 mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade.O paciente deve utilizar mais de três medicamentos para controle da pressão, um de cada grupo (no mínimo 3 grupos). Grupo 1: Captopril, Enalapril, entre outros. Grupo 2: Propranolol, Atenolol, Metroprolol. Grupo 3: Anlodipino. Grupo 4: Losartana. Grupo 5: Hidroclorotiazida, Moduretic, Clortalidona. As medicações usadas devem constar no laudo médico.

Insuficiência cardíaca (IC): insuficiência com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independentemente de classe funcional da New York Heart Association.

Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária.

Cardiopatia hipertensiva: hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo.

Síndromes coronarianas: síndromes coronarianas crônicas, como Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-Infarto Agudo do Miocárdio, entre outras.

Valvopatias: lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, entre outras).

Miocardiopatias e Pericardiopatias: miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.

Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos.

Arritmias cardíacas: arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais, entre outras).

Cardiopatias congênitas no adulto: cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias, comprometimento miocárdico.

Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência).

Doenças neurológicas crônicas: doença cerebrovascular (acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório, demência vascular); doenças neurológicas crônicas que impactem na função respiratória, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave.

Doença renal crônica: doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular menor do que 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.

Imunocomprometidos: indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas.

Hemoglobinopatias graves: doença falciforme e talassemia maior.

Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) igual ou superior a 40.

Síndrome de Down: trissomia do cromossomo 21.

Cirrose hepática: Child-Pugh (escore de classificação) A, B ou C.

A íntegra das etapas das comorbidades pode ser consultada no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19.

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