Conheça a história do Guerreiros de Sapucaia: o time que ajuda crianças a crescerem

Mais de 160 jovens, entre crianças e adolescentes, são atendidos pelo projeto

Há mais de cinco anos, crianças de comunidades carentes de Sapucaia do Sul tem onde praticar esportes e viver em busca de um futuro melhor. Desde 2016, o cabeleireiro Wagner Zanderlei, organiza o ‘Guerreiros Futebol Clube’. “O meu filho perguntou se eu podia treinar o time dele e dos colegas de escola. Eu disse não, mas fui ver o jogo e eles estavam perdendo. Vi que eles precisavam de um treinador e desde então assumi”, conta.

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De lá pra cá, o desafio aumentou. Atualmente, são atendidos mais de 160 jovens que vão desde crianças de oito anos a adolescentes de 17. Para participar do time de futebol tem que seguir três regras: “não pode incomodar em casa, tem que ter notas boas na escolas e se comportar aqui no grupo”, relata Zanderlei.

O resultado de quem participa é visto em todas as áreas. Na escola, caiu de 70% para 10% a quantidade de participantes que reprovam. A inclusão também é uma tarefa cumprida com sucesso no grupo. “O guerreiros é muito especial. Meu filho sempre me pediu para entrar na escolinha e eu não tinha condições. Isso aqui mudou a vida dele”, enfatiza a mãe do Igor de 9 anos que tem déficit de atenção e uma anomalia cerebral, Priscila Perszel Pinheiro.

Garantia para o futuro também é uma meta do Guerreiros. O jovem Bruno Santos de 17 anos é a prova viva disso. Ele que sempre quis ser jogador de futebol, começou a participar do grupo quando tinha 13 anos. “Em 2022 to indo para França. Hoje, ajudo o Wagner com a gurizada aqui”, afirma.

Continuidade ao projeto

Para continuar atendendo as crianças, Wagner precisa de ajuda. “Para participar do campeonato, a gente precisa comprar o fardamento. Mas, aqui, a gente pede ajuda até para comprar comida para eles no dia a dia. Eles passam necessidade em casa”, conta. Por mês, o custo com a alimentação da gurizada passa dos R$ 3 mil.

Quem quiser ajudar, pode procurar o técnico da gurizada pelo telefone: (51) 9 9466 1617. “Se eu puder da minha vida por essas crianças, eu dou”, finaliza Wagner.

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