Neste sábado (16), representantes de diversas entidades que representam os caminhoneiros decidiram por declarar estado de greve durante o 2º Encontro Nacional dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas no Rio de Janeiro. A categoria pede que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atenda suas reivindicações.
O diálogo com Bolsonaro será liderado pela Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, representada pelo deputado federal de Canoas Nereu Crispim (PSL). “A situação é que nenhuma das reivindicações acordadas na ocasião da paralisação de 2018 foram atendidas e, com essa política exorbitante de preços dos derivados do petróleo, o país está à beira de um colapso causando miséria e fome à população”, declara.
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Os caminhoneiros criticam o aumento de 8,89% no preço do diesel e pedem por uma revisão da política de preços da Petrobras, conhecida como Preço de Paridade de Importação (PPI). Em entrevista exclusiva para Agência GBC, Nereu afirma que o PPI é o grande responsável pela alta nos combustíveis e não o ICMS, como tem afirmado Bolsonaro. Se não forem atendidos, a paralisação deve ocorrer no dia 1º de novembro.
O evento foi organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).
A categoria estava representada também por federações, sindicatos e cooperativas de diversos estados da federação.