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14 de dezembro de 2024

Ataque da Rússia deixa rastro de destruição e mais de 50 mortos

O presidente do país, Volodymyr Zelensky, fez um apelo para que os cidadãos doem sangue para ajudar os feridos, que seriam "dezenas" até o momento

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A Presidência da Ucrânia emitiu uma nota nesta quinta-feira (24), que “mais de 40 soldados ucranianos e cerca de 10 civis” foram mortos desde que os ataques da Rússia contra o país foram iniciados.

O presidente do país, Volodymyr Zelensky, fez um apelo para que os cidadãos doem sangue para ajudar os feridos, que seriam “dezenas” até o momento.

Ataque

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou nesta madrugada, 24, um ataque contra a Ucrânia e explosões foram registradas em diversas cidades fora das áreas separatistas do Donbass.

O momento é o mais grave da intensa crise que atinge as duas nações desde 2014, quando os russos anexaram a Crimeia e o conflito separatista se instaurou em áreas de Donetsk e Lugansk.

Em um pronunciamento televisivo, o mandatário afirmou que estava “protegendo” os separatistas, mas o próprio Exército confirmou que os ataques estavam sendo feitos contra bases e locais administrados por Kiev.

“O plano da Rússia não inclui ocupar a Ucrânia”, disse Putin. No entanto, o líder russo afirmou que “quem interferir” no país vizinho “pagará” as consequências e acusou os Estados Unidos de terem “ultrapassado” a linha vermelha ao não atender os pedidos de segurança russos e tentar incluir os ucranianos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que a ação russa “é de larga escala”. “As cidades pacíficas ucranianas estão sob ataque e essa é uma guerra. A Ucrânia se defenderá e vencerá: o mundo pode e deve parar Putin e o momento de agir é agora”, pontuou.

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