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As instituições financeiras estão prevendo um reajuste de mais de 10% nos remédios a partir de 1º de abril, segundo o jornal Estado de S. Paulo. Mais de 10 mil medicamentos são regulamentados e reajustados uma vez ao ano nesse período.
Quem define os valores é o Comitê Técnico-Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que é o órgão interministerial responsável pela regulação do mercado de medicamentos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exerce o papel de secretária-executiva.
Em janeiro, o Citi divulgou um relatório em que também previa uma alta de cerca de 10%. “Vemos as notícias de forma positiva para o setor (farmacêutico), pois devem permitir que as empresas compensem alguns dos recentes ventos contrários de custo decorrentes de oscilações cambiais e interrupções na cadeia de suprimentos’, observaram os analistas Leandro Bastos e Renan Prata na ocasião.
No ano passado, o aumento foi de até 10,08%. Em 2020, devido à pandemia, o reajuste no preço dos medicamentos foi suspenso por dois meses, passando a valer em 31 de maio. Na época, o aumento máximo foi fixado em 5,21%.