Mais uma vez, Polícia Civil acaba com fábrica clandestina de OMO; Empresários de Canoas estão envolvidos

O grupo faturava mais de R$ 500 mil por mês

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A Polícia Civil encontrou uma fábrica clandestina de produção e falsificação de sabão líquido da marca OMO no bairro Scharlau, em São Leopoldo, na manhã desta segunda-feira (18). Os empresários não tinham licença para a fabricação.

De acordo com a investigação feita pela Delegacia do Consumidor (DECON), eram produzidos até 25 mil litros de sabão líquido por semana. O faturamento é de, aproximadamente, R$ 500 mil. O produto era vendido para supermercados do interior do Estado, conforme apurado pelos policiais.

Na fábrica, foram apreendidos produtos químicos, embalagens de sabão falso e produtos pronto para a venda. Três suspeitos do crime foram detidos e, segundo o delegado Joel Wagner, podem ser presos em flagrante, já que eles estavam com vasilhames do OMO falso.

Procurada, a Unilever não atendeu as ligações da reportagem de Agência GBC.

Mais uma vez

Essa é a segunda fase da Operação Abluente. Em maio de 2021, ela foi deflagrada após os policiais descobrirem uma fábrica, nos mesmos moldes, no bairro Niterói em Canoas. Na época, foram apreendidos veículos, 3,2 mil litros de sabão líquido a envasar e 240 unidades prontas para a venda; além de 10 mil embalagens, caixas com a marca Unilever, etiquetas e rótulos.

A investigação aponta que os responsáveis pelo crime apenas mudaram o endereço.

Quem comprava

Com a ajuda da Receita Federal, os policiais investigam os comerciantes que adquiriam o produto. Eles buscam saber quais sabiam que o sabão era ilegal. O Ministério Público também participou da ofensiva.

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