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Um homem de Belo Horizonte (MG) foi o primeiro a morrer em função da varíola de macacos nesta sexta-feira (29). Conforme o Ministério da Saúde, que confirmou a morte, ele tinha comorbidades, estava com a imunidade baixa e lutava contra um linfoma.
Embora o quadro já fosse grave, médicos garantem que o choque epilético foi resulgado da varíola. Atualmente, são 1.066 casos confirmados no país, sendo cinco deles no Rio Grande do Sul.
Protocolos
Conforme a SES, para ser considerado suspeito, o caso precisa ser de um indivíduo que, a partir de 15 de março deste ano, apresente início súbito de febre, adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço) e erupção cutânea aguda do tipo papulovesicular de progressão uniforme e que apresente um ou mais dos seguintes sinais ou sintomas: dor nas costas, astenia (perda ou diminuição da força física) e cefaleia (dor de cabeça).
As suspeitas quando identificadas ainda seguem uma investigação no intuito de descartar as doenças que se enquadram como diagnóstico diferencial, como a própria varicela (catapora), sarampo, dengue, zika, chikungunya, herpes zoster, herpes simples, infecções bacterianas de pele, sífilis, reações alérgicas, entre outras.
Quem é suspeito de estar infectado tem coletadas amostras de material vesicular (secreção da vesícula), crosta (lesão da pele), sangue, urina e secreções do nariz e boca. O laboratório de referência é o Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.
O que é o vírus
O monkeypox virus, embora seja conhecido por causar a “varíola do macaco” ou “varíola símia”, é um vírus que infecta roedores na África, e macacos são provavelmente hospedeiros acidentais, assim como o homem. A infecção tem sintomas bem similares à varíola humana, porém com baixas taxas de transmissão e de letalidade.