EVELYN LUCENA

Evelyn Lucena é jornalista e escreve sobre cultura e entretenimento diariamente neste espaço.

O filme da Netflix sobre diabetes que não sai do top 10

Conheça Continência ao Amor, da Netflix

O filme “Continência ao Amor” (Purple Hearts) é um original da Netflix, dirigido por Elizabeth Allen Rosenbaum. Na primeira semana de lançamento, ele assumiu o 1º lugar na plataforma e se tornou o filme mais assistido no mundo. Ele é adaptação de um livro de mesmo nome, escrito por Tess Wakefield.

A história (ALERTA DE SPOILER)

O filme aborda a independente e empoderada Cassie, interpretada por Sofia Carson. Ela é uma cantora que faz de tudo pelo seu sonho. Mas logo no começo do filme, que tem tudo para ser apenas mais um clichê romântico, a Netflix inova e aborda assuntos importantes como: a diabetes, problemáticas de visões políticas de direita e esquerda e a glamourização do exército americano.

O Luke, interpretado por Nicholas Galitzine, e Cassie acabam casando como forma de um contrato, para ela conseguir pagar o seu tratamento da diabetes e ele ganhar um dinheiro a mais. A jornada dos dois é feita pela narrativa “enemies to lovers”, inimigos a amantes, papel que é muito bem interpretado e deixa a gente vidrado na trama e na química do casal.

Apesar de todas as diferenças, o filme apresenta dois jovens que acabam se apaixonando, entre a dor da perda, do luto e da redenção de si próprio pelo o outro.

Sobre a doença

A diabetes do tipo 1 é aquela em que o pâncreas não produz mais insulina, fazendo com que o organismo não seja capaz de utilizar o açúcar no sangue para produzir energia.

No enredo de Continência ao Amor, Cassie começa a passar mal em seus shows por não ter dinheiro para dar continuidade ao seu tratamento. Situação que, foi muito comentada em 2020, principalmente nas redes sociais. Nos Estados Unidos, jovens começaram a racionar a insulina que recebiam de seus planos, por ser um tratamento muito caro. A campanha se chamava #insulin4all, que, na tradução literal fica, insulina para todos.

E por fim… o fim

Após algumas reviravoltas, o filme também homenageia as tropas norte-americanas, que são compostas por jovens que acabam tendo que ser levados a guerras incompreensíveis e acabam retornando para casa, um local totalmente diferente do ambiente em que se encontravam.

Veja abaixo um trecho de “Continência ao Amor”.

“Quero dormir no chão com você quando tiver tempestade. Quero que seja o primeiro a ouvir minhas músicas. Quero vê-lo calçar os tênis e sair pra correr. Quero ser a pessoa pra quem você volta correndo.” — Purple Hearts

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