Deu no Metrópoles e o blog reproduz aqui, porque é da nossa conta quem vai comandar os destinos do país a partir de 1º de janeiro do ano que vem:
Levantamento divulgado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta quarta-feira (24/8) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém na liderança da disputa pelo Palácio do Planalto nas eleições de outubro, com 41,7% das intenções de voto. Atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) está na segunda posição, com 37% das intenções.
Ciro Gomes (PDT) continua na terceira posição, com 7,3% dos votos. Candidata pelo MDB, Simone Tebet aparece com 2,7% da preferência, em quarto lugar. Os demais presidenciáveis não alcançaram 1% das intenções de voto. Outros 4,1% dos eleitores declararam não saber ou não responderam. Os votos brancos e nulos totalizam 6%.
Na pesquisa realizada pela instituição no começo de agosto, Lula tinha 41,1% das intenções, e Bolsonaro, 35,6%. A variação dos candidatos não ultrapassou a margem de erro. A análise corresponde ao cenário estimulado, ou seja, quando o entrevistador apresenta os presidenciáveis ao eleitor.
A pesquisa ouviu 2.020 pessoas, de 162 municípios brasileiros, no período entre 19 e 23 de agosto de 2022. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-03138/2022.
Comento.
Quem tem motivos para comemorar os números, por óbvio, é Bolsonaro.
Na sequência de pesquisas do instituto, a diferença entre os candidatos que polarizam a eleição encurtou em cerca de 2 pontos percentuais – dentro da margem de erro, é verdade, mas indica um ‘viés de alta’ do candidato à reeleição; é difícil medir se o resultado tem a ver com a entrevista do capitão na segunda-feira, 22, ao Jornal Nacional (estima-se que tenha sido vista por pelo menos 40 milhões de pessoas).
O fato é que, a se confirmarem os números, há segundo turno – e, com ele, a chance que Bolsonaro queria para mudar o quadro de uma eleição desenhada para a vitória de Lula.