Polícia faz operação contra criminosos que aplicam golpes em motoristas de aplicativo 

Até o momento, 12 pessoas já foram presas

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A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira (2) a segunda fase da Operação Delta. O objetivo é uma organização criminosa de estelionatários que aplicam golpes em motoristas de aplicativo e dos nudes. 

Os policiais cumprem 26 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cachoeirinha, Cruz Alta, Gravataí, Guaíba, Novo Cabrais, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e Viamão. Até o momento, 12 pessoas foram presas. 

Como funcionam os golpes? 

O golpe dos nudes começa com a criação de um perfil falso na rede social Facebook. O perfil é de uma mulher bonita e que geralmente aparenta ser menos de idade. No perfil são postadas fotos sensuais, retiradas de páginas de terceiros. Apesar de a página fake se identificar como sendo de uma menor de idade, não necessariamente a pessoa que alimenta a rede social e troca fotos de nudez com as vítimas é realmente menor de 18 anos. 

A fraude se inicia quando o perfil falso começa a disparar convites de amizades para homens, preferencialmente casados e mais velhos, os quais, após verem as fotos postadas, aceitam o convite de amizade. Em seguida, uma das golpistas, que administra a página fake, começa a trocar mensagens com os homens vítimas, os quais acreditam falar com uma menor de idade – coisa que fica evidente desde o início e, que, aliás, é o ponto forte para seduzir as vítimas e, mais tarde, intimidá-las. 

Já no golpe do Uber, os criminosos criam um perfil fake no Facebook, em nome de terceiro, utilizando uma foto antiga de um perfil real. Criada a página falsa, eles fazem negociações com diversas pessoas que ofertam produtos na plataforma de compra e venda “OLX”. No golpe, a página fake entra em contato com alguém que oferta os produtos, manifestando interesse na compra. 

Após, envia um motorista do Uber até a casa do vendedor e simula a realização de um depósito bancário, inclusive, enviando comprovante falso para a vítima. Ela, acreditando ter recebido o valor, entrega o produto para o suposto motorista, que, na verdade, é comparsa do outro criminoso. 

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