“Queridão” e “simpático”: foi com essas palavras que o irmão do gerente do Passoquinha, Fábio Zambiasi, de 43 anos, descreveu Jair Bolsonaro, o presidente e candidato à reeleição que fez um curto – mas saboroso – pit stop em Canoas no sábado para aproveitar a iguaria mais famosa do Estado: o churrasco. Bolsonaro voltava de um compromisso de campanha em Novo Hamburgo acompanhado do candidato ao governo do Estado, Onyx Lorenzoni, quando resolveram almoçar. Onyx foi quem sugeriu o tradicional restaurante da família Zambiasi.
“O Bolsonaro está no Passoquinha?, ligavam, perguntado”, conta Fábio. E estava. Acompanhado por militares, entrou aos gritos de ‘mito, mito’ que vinham da caravana que o acompanhava. “Ele cumprimentou todos, muito receptivo e simples”, resume. O vereador Link, presidente da Câmara de Canoas que estava almoçando no restaurante, também cumprimentou o presidente. No mais, tudo sem torcida nem secação: não teve vídeo, nem hostilidades. “Queria ter feito alguma brincadeira com ele, mas não deu tempo. Foi um privilégio”.
Além do churrasco, Bolsonaro bebeu uma coca-cola. Ficou cerca de 20 minutos e seguiu. Na Base Aérea, pegou o avião que o levou de volta a Brasília – mas deixou em Fábio boas lembranças. “Minha mãe, de 82 anos, ligou perguntando como foi. Disse que estava tremendo. Energizado, essa é a palavra, sem querer puxar o saco”.